quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O meu outro blogue

Eu até tenho publicado bastante em blogues ultimamente, mas não neste blogue. Acontece que já há alguns meses que tenho um outro blogue, powered by Wordpress, num servidor dedicado apenas para o efeito. Um servidor só meu, e grátis :)

Têm-me dado mais trabalho os problemas que advêm do facto de usar o subdomínio gratuito cz.cc do que propriamente ter coisas que publicar. Ver se arranjo maneira de comprar um domínio de nível topo (TLD) como por exemplo .com.

O blogue em questão pode ser acedido em http://gbl08ma.cz.cc - trata-se de um blogue totalmente em inglês, uma vez que mais de 90% da minha "audiência" na web consiste de utilizadores falantes da língua. Ocasionalmente, os filtros desegurança do Google vão indicar que o domínio em questão apresenta problemas de segurança - isto é devido ao facto de eu usar um subdomínio cz.cc: estes domínios, bem como os co.cc e uni.cc são "famosos" por apontarem para sites maliciosos.
Por agora a solução da Google para estes problemas de segurança é retirar dos resultados de pesquisa do Google todos os websites com domínios co.cc, cz.cc, uni.cc e outros, sem verificar se tais websites são realmente perigosos ou não.
Daí a minha enorme vontade em arranjar um domínio a sério, pelo menos para o meu blogue em inglês. Não poder aparecer nas pesquisas do Google leva 75% das visitas embora, e só resistem os leitores habituais.

Seja como for, eu não vou voltar a este blogue muito mais vezes, a não ser que seja para publicar coisas de interesse apenas aos falantes de língua portuguesa ou relacionadas apenas com Portugal.

sábado, 26 de março de 2011

barco caseiro daniel e marco (repassando o link)

Bem, passou-se muito tempo desde que eu publiquei aqui alguma coisa no blogue, e como uns amigos meus pediram para fazer publicidade a um vídeo no YouTube... eu aproveitei a ocasião para a(c)tualizar o blogue.

Fica o link:

Pareceu-me um proje(c)to interessante :) "Não tenho tempo" para montar este género de coisas - ficar com o cu sentado na cadeira a olhar para os forums do Rockbox (rockbox.org), o sistema operativo que eu tenho instalado no iPod, e estudar para os testes intermédios é bem mais confortável :) (e no caso dos testes, importante).

(vejamos quando volto a actualizar o blogue)
Gabriel

sábado, 15 de janeiro de 2011

MP3 para OGG

Estou a converter a música toda do meu iPod (que tem Roxkbox instalado, claro) de MP3 para OGG. Objectivo? Não, desta vez não é nenhum fanatismo open source. É que, temos de admitir, o formato aberto OGG apresenta menor tamanho de ficheiro pela mesma qualidade de som que o formato (fechado) MP3.

Não é que esteja com o iPod cheio, mas por vezes tenho aquela mania de manter o disco com o maior espaço livre possível. Estou num desses dias :)

Estou a converter com um programinha chamado SoundConverter, para Linux. No Ubuntu, instalei-o facilmente com:
sudo apt-get install soundconverter

Funciona muito bem (pelo menos o que ja vi - ainda está a converter). Já agora, encontrei também um site muito útil que faz exactamente a mesma coisa que o programa, mas consome muita largura de banda. Fica o endereço: http://media.io

Já edito o post e mostro os resultados quando acabar de converter. O espaço livre no iPod antes da conversão era de 2,16 GB. Agora veremos em quanto fica :)

Edição: O espaço livre é agora de 2,28GB. Cerca de mais 120MB livres! E ficou tudo em formato livre!

sábado, 11 de dezembro de 2010

Aplicação nextCloud para Chrome

Não sei se já falei aqui do nextCloud, a minha segunda tentativa em criar um serviço de desktop na nuvem utilizando o eyeOS. Se ainda não falei, é ir a http://nextcloud.cz.cc para ficar a saber tudo.
Já agora, vale dizer que esta minha segunda tentativa está a ser muito mais bem sucedida que a primeira - já vou com 65 utilizadores!

O nextCloud é muito útil para utilizadores do Chrome OS, pois fornece uma interface de desktop clássico em qualquer browser. Sendo assim, seria óptimo para utilizadores do Chrome OS que sintam a falta de um desktop "normal".

Pois bem, assim que foi publicada a Chrome Web Store, para Chrome OS e Google Chrome 7, a qual permite instalar aplicações e extensões no Chrome (e no OS), eu pensei em criar uma aplicação para facilitar o acesso dos utilizadores à sua conta nextCloud. Eu até já tinha tudo pronto, desde a package em si, até aos pequenos detalhes como ícones e capturas de ecrã...

...só que, como a Google é uma empresa tão pobrezinha que está quase na falência, decidiu impôr uma taxa de $5.00 a quem quiser publicar aplicações na loja. Isto aplica-se a todo o tipo de programas, desde os open-source até aos pagos. A taxa só necessita de ser paga uma vez, para verificação do utilizador (dizem eles), depois disso cada utilizador pode publicar quantas aplicações quiser.
O resultado? Quem tem (algum, ainda que pouco) dinheiro e paciência para abrir uma conta no Google Checkout, tudo bem, pode publicar aplicações. Mas, e no caso de projectos livres ou sem fins lucrativos, feitos por individuais, onde é que estas pessoas vão buscar 5 dólares, caso não queiram pagar do bolso delas (o qué é perfeitamente aceitável no caso de projectos sem fins lucrativos)? Será que irão abrir uma conta de donativos só para isso?

A minha conclusão é muito triste, infelizmente: não me parece que iremos ver muitas apps opensource para Chrome enquato a taxa se mantiver como está, isto é, a ter de ser paga. Que introduzam taxas a quem quer ser um "utilizador acreditado/verificado", a quem quer publicar uma app paga, ou a quem quer publicitar a sua app nas páginas principais, eu penso ser perfeitamente razoável. Mas, pagar só para listar uma aplicação gratuita na Store, que irá funcionar num navegador gratuito e de código aberto, acho uma ideia muito estúpida. É que, quem sabe, poderíamos estar a falar dos sistemas fechados da Apple, mas não; o Google Chrome ainda é gratuito (ainda!).

Já agora, caso alguém queira instalar a aplicação em fase preliminar, que não passa de um link para uma página web, aqui fica o CRX:
http://g.ro.lt/files/nextCloud_app.crx
(tem de fazer download com um programa que não seja o Chrome e instalar utilizando o modo de desenvolvedor, caso contrário retorna um erro dizendo que o conteúdo tem ser apresentado lá à maneira dele)

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Chrome OS... e os devidos créditos?

Muito se está a falar hoje sobre o Chrome OS, outro (sim, outro, porque já existe o Android) sistema operativo da Google direccionado a netbooks, notebooks, laptops e (ninguém disse que não) até mesmo desktops - o Android continuará a ser usado em telemóveis e tablets. Pois bem, o Chrome OS está a ser oficialmente apresentado hoje pela Google - daí o motivo de tanto alarido nos sites de tecnologia por essa web afora.
Como foi dito na conferência, "Chrome OS é para dispositivos com teclado [físico]" - supõe-se que Android seja para dispositivos com ecrã(s) tácteis. Sim, sim, etc. etc. eu até apoio em parte isto do Chrome OS, especialmente quando já está a ser discutido o facto de, quando não há ligação, o sistema se tornar inútil - pelos vistos, algumas aplicações (sim, o Chrome OS tem uma App Store!) vão poder funcionar offline, incluindo o Google Docs, embora este último ainda esteja em fase de testes/discussão.

Como eu ia a dizer, "etc. etc., blá blá..." tudo isto é muito bonito e foi graças a quem?... a quem?
Aos senhores e senhoras que trabalham na Google, pois claro... e graças a mais quem?... mais quem?
Aaah... afinal havia mais gente! E mais: é que, para além do "projeto de código aberto Chromium" ainda temos "outros softwares de código abero"! E quantas centenas (senão milhares) de "anónimos", não remunerados, estão por trás deste trabalhinho todo, que depois permite à Google (e por vezes a outras empresas também) numas certas e determinadas conferências, fazer um brilharete "com estas maravilhas"!

É verdade que, no Chrome (não confundir com Chromium), nestas últimas versões grande parte das funcionalidades tem sido desenvolvida sob regime closed-source pela Google. Mas, recuemos às versões 1, 2, 3 do Chrome? Alguém se lembra? Nessa altura, o Chrome era muito pouco mais de um Chromium com licença da Google e nome diferente, "Google Chrome" por oposição a "Chromium"! Posto isto, é também verdade que a Google contribuiu bastante para o Chromium; mesmo assim, quem doou o seu tempo e trabalho para as causas de software livre que agora fazem parte aquilo que estamos habituados a ver e usar como "Google Chrome", deveria pelo menos ter uma menção mínima nestas apresentações da gigante (notem-se os Guês), não?

E eu estou 90% seguro que durante a apresentação do Chrome OS, nenhum dos senhores e senhoras que subiram (e ainda vão subir) ao palco disseram, nem dirão nada parecido com
"Google Chrome OS has been made possible thanks to the efforts of many people behind Chromium open source project as well as other free software projects. Thank you!"
E por hoje é tudo... será que terei tempo e disposição para experimentar o Chrome OS no meu desktop, agora que já é "oficial"?
Adeus e até à próxima!

PS: Pelo screenshot dá para ver que uso uma versão desactualizada do Google Chrome e pior do que isso, em Português do Brasil... ambos os factos têm explicação: o primeiro, deve-se à questão de o Google Chrome não estar disponível nos repositórios do Ubuntu (apenas o Chromium está) e, por isso, não é abrangido pelas actualizações do gestor de actualizações; o segundo, é devido à minha falta de atenção ao transferir o Google Chrome do site da Google, é que naquele dia, não sei porquê, tinha sido redireccionado para a versão Brasileira do Google, e o resultado é ter transferido a versão pt-BR. Não faz muito mal, afinal o Google Chrome é tão simplista que não tem muitas strings visíveis, e é da maneira que me habituo ao novo (des)acordo ortográfico (ort- de "mandar às ortigas"!)

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Permissões de ficheiros AKA pirataria oficial

Estava eu muito descansado a ouvir a música "Rei do Roque" dos GNR (Grupo Novo Rock, claro - e não a outra interpretação) no YouTube, quando me lembrei de ir ao site oficial da banda para ouvir através do próprio player Adobe Flash que practicamente todas as bandas têm no seu site - e os GNR não são excepção...

Pois é, tenho que assumir que a minha intenção ao ouvir a música no YouTube era fazer download do vídeo da música (o que é muito fácil no Linux, aceda a /tmp depois de carregar um vídeo do YouTube, e é só copiar o ficheiro que começa chamado Flash-XXqualquercoisaYY) para depois converter para áudio apenas e colocar no meu iPod (com Rockbox instalado, claro)... uma forma mais leve de priataria. Mas, voltando à história do player oficial dos GNR no seu site...

O que eu pensei quando olhei para o player: "isto é um player qualquer normal, com sorte ainda acedo aos ficheiros MP3 que fazem isto tocar...". Cinco minutos depois, passadas algums vistorias a diferentes códigos fonte, eu tinha descoberto que o site dos GNR é feito à base de Wordpress e os seus plugins... e que vários ficheiros interessantes se acumulam localizados em:


Misturados com alguns ficheiros PHP, JavaScript e HTML lá estão, nas suas pastas, os ficheiros MP3 que fazem o player tocar. Melhor - quem fez o site esqueceu-se (ou não sabia) definir as permissões dos ficheiros de forma a que eles só pudessem ser acedidos através do próprio player... pior ainda, não desabilitaram a funçao de listagem de ficheiros do servidor... resultado? Músicas de borla sem pagar direitos de autor, nem utilizar Torrent, P2P (eMule, etc.) nem ter que descarregar vídeos do YouTube...

Agora a questão impõe-se... uma vez que os ficheiros estão acessíveis a qualquer pessoa que saiba o endereço dos mesmos, sem ter havido, propriamente, qualquer tipo de hacking ou partilha de ficheiros com direitos reservados (lembrem-se, os ficheiros estão no site oficial!), poderá ser considerada ilegal a descarga dos respectivos ficheiros (que é o que acontece sempre, mesmo utilizando o player em Flash) e posterior armazenamento num suporte adequado (trocando para miúdos, disco rígido, pen-drive, CD, etc.) (que acaba também por ser o que acontece, ainda que os ficheiros sejam guardados apenas como temporários)?

O que eu sei é que a tal música que eu queria adquirir já está guardada - mas para efeitos oficiais, apenas por 24 horas, para não violar qualquer lei de direitos de autor...

Alguém sabe quem é o webmaster do tal site? Porque estamos perante um grave problema de permissões... ou será que o servidor é Windows? Parece que não... e corre Apache com PHP 5.2, SSL powered by OpenSSL:
Apache/2.2.14 (Unix) mod_ssl/2.2.14 OpenSSL/0.9.8e-fips-rhel5 mod_auth_passthrough/2.1 mod_bwlimited/1.4 FrontPage/5.0.2.2635 PHP/5.2.12 Server at www.osgnr.com Port 80

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

as mihas considerções sobre... Facebook

Já não publico nada no blogue há algum tempo e, aproveitando a ocasião de, nem sei bem porquê, iniciar sessão no Facebook (sim porque eu tenho a conta no Facebook apenas e só para poder utilizar o Facebook Connect para iniciar sessão mais facilmente noutros sites). E, como o nome do meu perfil dava por "Gabriel Ma", decidi alterá-lo. Isto porque, o meu nome de utilizador começou por ser "Gbl Ma" para proteger a identidade, depois mudou para "Gabriel Ma", e como isto não tem jeito nenhum e praticamente toda a gente põe o seu nome verdadeiro completo no seu perfil (algo de que eu discordo plenamente), decidi pôr também (só para não ser gozado pelos meus "amigos").

Hoje em dia, fala-se tanto da insegurança na Web, dos problemas que advêm de expôr dados pessoais, de não colocar fotos pessoais, etc. etc., no entanto a maior rede social do planeta com mais de 500 milhões de utilizadores não parece estar muito preocupada com o assunto. Pelo contrário, ainda incentiva os utilizadores a partilharem informação verdadeira sobre eles próprios - até aqui tudo bem. Mas, ao alterar o nome do meu perfil, eis que me deparo com algumas instruções, no mínimo, anti-ética de segurança e privacidade na Web.
Ora aqui vai, algumas capturas da interface onde podemos alterar o nome do perfil (por ordem de abertura):

E agora, aquela que considero mostrar melhor o que digo quando falo em "informações completas":
"Incluir todos os nomes próprios e sobrenomes(...)"????? Mas o que é isto? Eu coloco no perfil o nome que eu quiser; o perfil do Facebook não é nenhum documento oficial que tenha de incluir o meu nome completo! Só para completar a história, depois de clicar em "Confirmar Alteração", o Facebook diz-me que o pedido de alteração de nome foi enviado, o que significa que os meus dados irão ser validados - muito provavelmente para confirmar que eu incluí lá todos os meus nomes (e já agora, o dos meus amigos, família e vizinhos!).

Não é só no nome que o Facebook é intrusivo e pede demasiada informação para, depois, a colocar no perfil à vista de todos. Muitos outros tipos de informação são requisitados, como idade, sexo, Mesmo que, nas definições de privacidade, escolha ocultar tais dados, é do conhecimento de quem ler a política de privacidade, que o Facebook cede os dados (mesmo os privados) do perfil as empresas que o peçam (que o paguem, melhor dizendo). só que, felizmente, essas informações são tornadas "não identificativas" para que não possam ser associadas ao "proprietário" do perfil.

Com tanta informação, incluindo fotos, vídeos, dados de aplicações e jogos, etc. é naturar que qualquer pessoa que se interesse minimamente por saber sobre a vida dos outros consiga saber números de telefone, endereços e-mail, gostos, conhecimentos, e por vezes moradas, rotinas e até mesmo nomes de familiares, amigos e outras pessoas relacionadas com o "proprietário" do perfil. Como é que todos os 500 milhões de utilizadores do Facebook ainda não foram alvo de crimes através da internet, eu não sei (e existem outras pessoas que também não sabem), mas a meu ver existem muitos mais casos de obtenção de informação pessoal e confidencial na internet (e principalmente através de redes sociais) do que aqueles que são contabilizados. Porquê? Porque é tão fácil obter essa informação que ninguém dá por nada.
Mas as redes sociais são todas ainda muito jovens, são ainda uma "modernice". Não é que eu seja retrógrado, nem é que seja contra as redes sociais (aliás, eu tenho a minha própria rede social), mas não estou de acordo com as informações que algumas redes sociais (por sinal, as mais populares) consideram ser boa ideia ter no perfil, nem de acordo com a maneira como lidam com elas.
Como eu ia a dizer, as redes sociais são ainda uma modernice e na minha opinião a maior parte das consequências desta enxurrada de informação pessoal disponível online ainda estão por vir.

Outro assunto também relacionado com redes sociais, e principalmente o Facebook, é a utopia que se está a criar e consiste em que "todas as pessoas do mundo têm Facebook, desde que nascem até que morrem". Embora isto seja cada vez mais verdade, não é obrigatório nem deve ser, e no entanto, muitos serviços (não só online e relacionados com quem utilize a internet, mas que também os utilizados nosso dia-a-dia) irão estar directamente relacionados com serviços e contas online. Contas essas que, neste momento, são geralmente as do Facebook, devido ao elevadíssimo número de utilizadores deste serviço.

Este último parágrafo vem ao encontro de uma frase ouvida numa reportagem da SIC (mais precisamente, uma "Grande reportagem SIC", emitida no mesmo dia do 18º aniversário do referido canal de televisão, salvo erro, dia 6 deste mês), sobre o futuro da televisão em que se dizia algo como: (isto é uma espécie de resumo que que eu vi, com algumas explicações minhas pelo meio)
No futuro, uma televisão irá detectar automaticamente o utilizador quando este inicia a sua utilização (provavelmente através de reconhecimento facial, mas isso agora não vem ao caso) e irá carregar os seus canais, vídeos, imgens, perfil e mural do Facebook (e eles falaram especificamente no Facebook), e as suas preferências e informações serão carregadas a partir do seu perfil (na referida rede social). Isto permite que se dirija a casa de uma outra pessoa qualquer, se sente em frente à televisão dessa pessoa, e o aparelho carregue o perfil, vídeos, notícias e canais como se estivesse em sua casa.
Uuuh, não posso esperar por esse futuro. Mas por enquanto, entretenho-me a pensar nas desvantagens e problemas que isso poderá criar. No dia seguinte, estava na escola a conversar com um amigo sobre essa mesma reportagem e exactamente "a parte do Facebook", quando o meu colega falou exactamente sobre a questão em que eu andava a pensar desde o serão anterior:
E se quem se sentar em frente à televisão não tiver conta no Facebook, nem deseje ter?
Pois é, o sistema tem de estar preparado para lidar com esses casos. Ou será que nesse futuro, todas as pessoas, até mesmo os meninos em África tenham, obrigatoriamente, de ter conta no Facebook? Algumas das soluções e consequências (umas mais sérias, outras mais a brincar) que eu e o meu colega pensamos foram:
  • Se o utilizador não tiver conta no Facebook, é-lhe criado automaticamente uma conta no referido serviço, até porque segundo a "utopia": "não tens conta no Facebook? És mesmo totó" (a mim disseram-me exactamente isto antes de ter uma conta, mas substituindo o "totó" por uma coisa bem pior e mal educada - a juventude hoje em dia... e os adultos daqui a 10 anos... - e não foi por isso que senti vontade de criar conta no Facebook)
  • Se o utilizador não tiver conta no Facebook... "Ocorreu um erro. Por favor contacte o suporte técnico para mais informações em como preparar a sua televisão para a primeira utilização"
  • Se houver um "apagão de internet" (sim, porque nesse "futuro" a internet irá ser tão importante quanto a electricidade), não há televisão para ninguém.
  • Se houver um problema na API do Facebook (como já ocorreu tantas vezes)... "Por favor aguarde até que o serviço seja reestabelecido"
  • Em caso de catástrofe natural... "O cabo de rede ou o cabo de internet que liga a sua casa à central mais próxima parece encontrar-se danificado. Por favor aguarde até obter mais informações..." :D
Enfim, por hoje é tudo. Já actualizei o meu nome no Facebook... perdão, enviei um pedido para actualizar. Ah, já agora fica aqui o link para a minha rede social em que não é obrigatório dizer tudo sobre a sua vida.
Adeus e até à próxima!