segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Bloqueador de publicidade - um que funciona!

Olá! Já não posto no blogue à muito tempo, de qualquer forma vim aqui para passar uma dica muito simples de ser concretizada, mas que é eficiente e fará com que nunca mais veja publicidade nas páginas web à sua frente. É muito simples, resume-se a duas perguntas:

  • Pergunta nº1: Utiliza o Firefox? Se sim, pode continuar para a pergunta nº2...
  • Pergunta nº2: Está farto da publicidade nas páginas web? Se sim, tem a solução para este problema!
Instale a extensão «AdBlocker Plus» no seu Firefox... o endereço da página da extensão é https://addons.mozilla.org/pt-PT/firefox/addon/1865
reinicie o Firefox, da primeira vez que ele iniciar vai-lhe perguntar que «lista negra de publicidades» deseja utilizar, eu utilizei a primeira; isso só vai acontecer da primeira vez. A extensão está toda em inglês mas é de fácil utilização, não é preciso ter muitos conhecimentos de inglês para a utilizar.

Agora, tente navegar para uma página web com publicidade, um bom exemplo é o http://baixaki.com.br, normalmente existe um banner debaixo da barrinha verde com as categorias e mais dois ou três dentro do conteúdo da página. Com a extensão instalada, notou alguma publicidade?
Esta extensão, ao contrário de outros bloqueadores, não bloqueia filmes do youtube e outros objectos Flash e Java. Além disso, qualquer publicidade que o AdBlocker não remover, você pode removê-la facilmente de vez.
Pronto. Eu já testei em várias páginas e ele removeu toda a publicidade. Não deixa o firefox mais lento (eu não notei nenhuma perda de velocidade).

Pena que não haja disto para Google Chrome...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

C# Cosmos - valerá a pena apoiar?

Embora eu nunca o tenha dito neste blogue, eu estou a seguir o projecto Cosmos (página no CodePlex) desde à muito tempo atrás - mais de 5 meses. Para quem não sabe - é justo que não saiba -, o Cosmos é uma espécie de um «kit» para criação de sistemas operativos em C#. Sim, criar um sistema operativo em C# já é possível - mas independentemente dos seus conhecimentos nesta linguagem de programação, neste ponto de desenvolvimento do projecto ainda não vai conseguir criar um sistema operativo como os principais que conhecemos hoje em dia - com um ambiente de trabalho, interface de janelas, enfim, uma interface de utilizador gráfica. Isto porque ainda só é possível criar sistemas operativos com interface em modo de texto - como o prompt de comando do Windows. Eu estou a seguir muito de perto o projecto, pois está mesmo quase quase terminado o suporte a VGA, e já estão a fazer testes com interfaces com controles (labels, botões, caixas de texto, etc) - ou seja, está a chegar a parte que me interessa. Eu não me vou escrever muito sobre o Cosmos. Se tiver acedido às páginas dos links acima, provavelmente ficará com água na boca como eu.

Agora, vem o meu «problema»: depois de ler a entrevista nesta página (em inglês), com dois dos criadores/administradores do projecto (agora um deles já não é, já lá iremos mais adiante), fiquei a conhecer a «face negra» do projecto. Face negra de quem, como eu, apoia o software livre. Certamente irá perceber se o Google Translate lhe traduzir um excerto da entrevista:

12. Por que a licença BSD, e porquê o Codeplex para acolher este projecto? É fácil de contribuir para o seu projeto e onde podemos encontrar os pontos de partida (comunicação on-line, fóruns, listas de discussão, IRC, specs - you name it, queremos que ele)?
Chad Hower: A licença do FreeBSD permite a distribuição de largura e permissividade. Pelo menos pessoalmente, eu não gosto de GPL como eu acredito que as forças de crenças sobre os outros.

CodePlex fornece-nos com o Team Foundation Server como o nosso VCS que é extremamente rico. Em vez de depender de um único fornecedor, escolhemos o melhor de muitos. O nosso site (www.GoCosmos.org) é o principal ponto de entrada, não CodePlex. Nós também usamos os grupos Yahoo para listas de e-mail e Skype para bate-papos e mensagens instantâneas.

No licenciamento, gestão, infra-estrutura e temos basicamente repetido o que foi feito e aprendido ao longo de muitos anos no Projeto Indy

Scott Balmos: A licença BSD é um compromisso reconhecendo o pragmatismo da indústria de software atual. Como desenvolvedor, congratulo-me com a liberdade e cooperação que o mundo do código aberto proporciona. Eu gosto do projeto na comunidade de configuração do tipo, e nela participaram muitas vezes. No entanto, para um projeto como um sistema operacional a ser realmente viável e aceito pela estrada, é preciso reconhecer o carácter pragmático da closed-fonte de negócios. Não há nenhum ponto de negar a existência, e nenhum ponto de negar a mentalidade do desenvolvedor em potencial.

Enquanto GPL com exceções classpath faz um bom compromisso nestas situações, não se pode superar o fato de que alguns componentes fanático do movimento Linux e da Free Software Foundation deram a GPL um mau nome aos olhos de negócios ao longo da última década. Não importa que a excepção classpath existe, tal como as pessoas ainda estão lutando sobre a definição da vinculação em uma situação VM (como a JVM e CLR). A licença de base ainda é a GPL, que traz muitas percepções negativas a um negócio. O sucesso tranquila da família de sistemas operacionais BSD mostrou que um equilíbrio pragmático da ideologia da comunidade open source, e fechou os interesses das empresas de origem, pode coexistir com êxito.

Chade foi a pessoa original que estabeleceu recursos do projeto, especialmente com a seleção da TFS, o uso do CodePlex, ea utilização do Yahoo Grupos. Ele tem um fundo de alto nível da Microsoft, junto com vários de seus contatos, e pelo menos um desenvolvedor de outros grandes. Eu tendo a concordar com a utilização dessas ferramentas, mas elas funcionam dado o nosso propósito. Nosso objetivo é usar o que as ferramentas são melhores - se eles também são livres e abertas, ou que ser fechada e comercial. O Visual Studio é um deles (embora apoiamos plenamente Visual C # Express), juntamente com alguns dos desenvolvedores usando ReSharper (um favorito pessoal minha, uma vez que minha IDE principal é IntelliJ IDEA para Java). Isto pode negar algumas habilidades para alguns desenvolvedores por aí, mas a habilidade básica para ajudar com Cosmos design e codificação ainda está lá. Temos um canal de Skype, onde a maioria real-tempo conversar desenvolvimento tem lugar. A lista de discussão no Yahoo Groups está fechado apenas para membros. Mas qualquer pessoa interessada em aderir ao programa podem entrar em contato Chade, a fim de obter acrescentou. É certo que provavelmente não é tão aberto como desejado. Mas, como tudo nesta altura, é tudo um trabalho em progresso.

Como você provavelmente percebeu da não muito boa tradução do Google, o projecto não é licenciado sob a GNU GPL, mas sim sobre a FreeBSD - o Chad Hower diz mesmo que não gosta muito da GNU GPL. OK, mas qual é o problema? É verdade, continua a ser opensource à mesma mas é menos «livre» - a BSD restringe mais. De qualquer forma, não foi isso que me fez «torcer o nariz» pela primeira vez desde que conheci o projecto - até porque isto da licensa eu já sabia mais ou menos dede o início. O que me fez gostar menos do Cosmos foi isto que o Chad Hower (mais uma vez) disse, em resposta a outra pergunta. O Google traduz, mas só a parte da resposta em questão:

13. Há outras tentativas de criação de um sistema baseado em C # operacional. Apartes o fechado - investigação Singularity fonte do sistema operacional da Microsoft, há o SharpOS opensource também liberado. Existem diferenças substanciais no projeto sobre o seu?
Chad Hower: Uma diferença importante é o licenciamento. Estamos BSD, eles são baseados GPL. Nosso compiladores também trabalho muito diferente. Eles só usar o "software" livre como em open source completo. Não apenas para internals SharpOS, mas todas as suas ferramentas.

Cosmos seu próprio código-fonte aberto, mas as ferramentas que nós usamos usamos tudo o que sinto se adapte melhor a tarefa. Assim, a utilização do sistema de controle de versão como o TFS (Team Foundation System). Apoiamos o Visual Studio. Apoiamos o Express Edition do VS, que é livre de custos - mas é claro que não tem fonte disponível. Mas para a Cosmos, a todas as fonte disponível .. mas nós não usar muitas ferramentas de código aberto em nosso desenvolvimento.

Isto foi a resposta de Chad Hower. Sim, e você leu bem: Apoiamos o Visual Studio. Apoiamos as Express Editions do Visual Studio, que é grátis - mas é claro que não tem fonte disponível. Bom, isto de ele (eu já não digo o ex-«colega») e o seu projecto apoiarem o Visual Studio, juntamente com o facto de estarem «hospedados» no CodePlex, cheira-me não a esturrro, mas a... Micro$oft por detrás. O mais certo é estar enganado, mas o que é facto é que o Cosmos não parece a ser bem o que se mostra. Isto porque... Nos comentários desse mesmo artigo, pode encontrar-se um intitulado «Clarifications of my own», ou seja, num português aproximado "Esclarecimentos sobre mim". Esse comentário foi escrito pelo Scott Balmos. O Google vai traduzir:

Esclarecimentos sobre a minha própria

Em primeiro lugar, a partir de ontem (2 / 7), já não sou um desenvolvedor do Cosmos. Eu estou voltando para o meu desenho original Ensemble, por duas razões principais:

1) As metas de longo prazo do Cosmos, eu vim a descobrir, eu não gostei. Não é destinado a ser um sistema operacional completo, como eu tinha pensado. Por todas as informações que eu me poderia determinar, Cosmos, deve ser um kit OS *, por exemplo, como um núcleo só, mas ainda mais despojado. É destinado a pessoas para construir outros sistemas operacionais em cima da faixa. Além disso, parece que muitas peças de outros projetos Indy (do qual é chefe do Chade) serão reutilizados no Cosmos, para melhor ou para pior. Assim, a razão para, pelo menos, alguma contradição nas respostas do Chade e para mim. Eu estava a basear minhas respostas fora da idéia de um desktop completo / OS servidor, ao passo que o Chade foi baseando-off da idéia de um kit de núcleo embutida, por falta de melhor descrição.

2) O desejo de simplesmente aprender tudo sozinho, com minhas próprias ideias, no meu próprio ritmo. Afinal, este é o hobby de desenvolvimento OS é em sua essência - uma experiência de aprendizagem.

William:

É bom ver que vocês ganharam de tração na área de execução. Eu estarei por perto, e provavelmente vamos conversar. Não sei se vou voltar para SharpOS, principalmente por causa da licença (uma escolha pessoal - uma das razões pelas quais a codificação é parte ciência e da arte), mas mais uma vez eu quero aprender coisas sobre o meu próprio. Desde que eu espero Ensemble será um sistema operacional completo, espero que nós vamos ter um pouco de cooperação competitiva amigável. Eu odeio indústrias onde os pesos pesados assumir que eles são mutuamente exclusivas.

Quanto ao argumento do compilador, olhar para dentro .. IIRC ... x86/Instructions.cs & Engine.cs. * Lots of opcode e operando decisões tipo de dados, pelo que eu posso dizer, são feitas através de comparações seqüência de caracteres (utilizando a memória / registrar taquigrafia do docs Intel), ao invés de usar tipos de dados objeto. Isso é o que eu quis dizer com analisador léxico textual. Eu ainda podia estar errado, como eu estou olhando para o SVN repo velho espelho que eu tinha de volta em setembro.

Em qualquer caso, só queria pelo menos colocar no meu 2 º C da contraprova.

Ele fala mesmo em «diferença entre as respostas dele e do Chad». Se você ler o artigo original na íntegra, vai notar perfeitamente essa diferença. Ele diz também que parece (e agora todos os que estamos a seguir o projecto de perto sabemos que já não é parecença, é realidade) que o projecto Cosmos vai utilizar partes do projecto Indy, do Chad. Já agora, acho que é uma boa altura para dizer que o «webname» do Chad é «kudzu». Scott Balmos acrescenta nesse comentário/opinião que não sabe se vai voltar para o SharpOS (concorrente directo com o projecto Cosmos), principalmente por causa da licença. Concluindo o comentário, parece que Scott está arrependido de se ter juntado ao projecto Cosmos - tão arrependido que na altura em que escreveu o comentário, já não era administrador do projecto.

Agora, sobre mim. Ontem, avisei, lá no projecto no CodePlex, que não conseguia compilar o Cosmos, disse o que se passava e ainda disse bem do projecto. Hoje, de manhã, tinha um comentário/resposta no meu «Issue post»: era o «kudzu» a dizer porque é que não conseguia compilar. Agora, depois de ler o artigo e fazer a minha «análise», parece que estou a fazer mal em seguir o Cosmos. Afinal de contas - e pelo que eu concluo essa também é a opinião de Scott Balmos -, parece que o Cosmos é uma espécie de «projecto de promoção» do Indy Project do Chad. Eu já sabia que o Cosmos é um facilitador de construção de sistemas operativos; no entanto a ideia do Chad (kudzu) sobre o projecto não me agrada muito. Pelo que vejo no andar da carruagem, o Cosmos é opensource, mas (seja de propósito, seja sem querer) o Cosmos está a ficar cada vez mais «closedsource». Site desactulizado; o que eles fazem está no segredo dos deuses; o código fonte, ao qual eu tenho acesso de leitura via SVN (o que significa que o posso actualizar sempre que quiser sem ter de fazer download do código inteiro), não há revisão que funcione correctamente - dão todas um erro de compilação, já dentro do compilador do Sistema operativo, não dentro da IDE, mas sim na aplicação que é gerada na IDE e que então irá compilar o Cosmos. A resposta do Kudzu para estes erros de compilação é (em inglês):
«Its possible our work on the new scanner has impacted the older IL2CPU. Please use an older revision as there are no functional changes to the older compiler. We are close to finalizing the new rebuilt compiler.» Ele diz que estão prestes a finalizar o trabalho no novo compilador, e agora a equipa de desenvolvedores está à prova: se não finalizarem o trabalho no novo compilador dentro de um mês, esqueço o Cosmos e vou apoiar o SharpOS (que por sinal está muito mais parado que o Cosmos, precisa de uma ajudinha).

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Como montar um servidor web no seu computador

Hoje vim aqui para explicar como montar um servidor web no seu computador. No meu caso, até não foi bem um servidor web, mas sim um servidor intranet, uma vez que o configurei de forma a mostrar páginas na rede wireless cá de casa. Antes de irmos ao que interessa, quero ainda dizer que isto não vai ser bem um tutorial, mas sim um «texto de aconselhamento».

Eu decidi montar um servidor intranet para poder instalar o eyeOS no meu computador e este ser acessível a todos os computadores na rede. Para quem não sabe, o eyeOS é um «sistema operativo» online, opensource, e a ideia dos criadores é que todos os que quiserem podem ter o seu sistema operativo online, para a família, para os amigos, etc. Pode-se informar mais sobre sistemas operativos online e computação nas nuvens procurando na Internet utilizando qualquer motor de busca não-Microsoft (a.k.a. Google), ou pode ir para o servidor que os do eyeOS têm montado na Internet para as pessoas verem antes de instalarem no seu servidor: eyeOS.info. Para entrar crie uma conta (muito simples) e já está... irá ser redireccionado para o seu desktop online.

Que software utilizar?
Como já tinha ouvido falar dele anteriormente, a primeira aplicação para montar um webserver que me veio à ideia foi o Apache, programa que irá montar uma interface web no seu computador. Eu não vou explicar aqui como instalar o Apache, até porque no final de contas não será preciso.
Como eu já expliquei anteriormente, eu queria montarum servidor onde instalar o eyeOS. Ora acontece que como o eyeOS é programado em PHP, precisa de ter o PHP instalado no seu servidor. Ainda tentei seguir vários tutoriais na Internet, mas por azelhice minha ou por incompatibilidade de versões, não consegui associar o PHP ao Apache. Resultado? O meu servidor só mostrava páginas HTML. PHP, nada.
Então descobri o XAMPP. Eu recomendo o uso do XAMPP, ele é uma espécie de pacote que inclui, numa só instalação:
  • Apache (configura-o automáticamente para funcionar com o PHP)
  • PHP (funciona a 100% com o Apcahe)
  • MySQL (o XAMPP instalou até coisas das quais eu não necessitava, como é o caso do MySQL...)
  • phpMyAdmin (para mim também não era um must)
  • Servidor FileZilla (permite-lhe montar um servidor FTP, para mim também não era preciso)
  • Mercury (ainda nem explorei bem esse...)
...tudo isto configuradinho e tudo iniciável através do XAMPP Control Panel - que obviamente é istalado junto com o XAMPP. Depois de instalado o XAMPP, abra o painel de controle, inicie o Apache, abra um navegador e digite o endereço localhost; se o seu navegador decidir procurar por localhost no fornecedor de pesquisa, force-o a aceder a localhost quer clicando no link anterior quer escrevendo na barra de endereços "http://localhost". Se tudo estiver bem, irá ser apresentada uma página do XAMPP a dizer que está tudo bem - quando eu vi esta página, até ia saltando da cadeira: não imagina as tentativas que fiz para meter o Apache a funcionar com o PHP, e agora chega o XAMPP e consigo ter tudo a funcionar bonitinho.
Essas páginas do XAMPP são até bastante úteis; e aconselho-o a não «deitar fora» essas páginas, porque elas não são meras páginas de exemplo: elas indicam o status das coisas e dão-lhe sugestões para melhorar a segurança (e outros aspectos) do seu site. Note-se que neste ponto ainda não tem um website na internet, ele não está ligado à internet (excepto se o seu computador estiver ligado à internet, e então pode aceder (teoricamente) ao seu site digitando o seu endereço de IP externo no seu navegador, a partir de qualquer computador - eu fiz uma tentativa distraída e acho que isto não passa da teoria).

Como manter várias páginas web no seu «servidor»?
Muito simples: adicione um ficheiro de índice. Tire do exemplo abaixo algumas ideias:

Bem vindo ao servidor da rede EuSouUmaRede!
Seleccione um dos seguintes sites:
- XAMPP
- eyeOS (ou aquilo que você instalar)

Adicione um ficheiro de índice onde o utilizador poderá escolher entre ir para as páginas do XAMPP, ou ir para o seu site (no meu caso é o eyeOS). Não me pergunte como fazer isso, ao escrever este post eu parto do princípio que você sabe lidar com códigos HTML, etc. e tem conhecimentos, no mínimo, intremediários; e parto também do princípio que você gosta de hackear tudo quanto é coisa...

Instalando o eyeOS (opcional - só se você quiser um Sistema Operativo no seu servidor)
Não pode fazer download da versão estável do eyeOS; essa não suporta a versão mais recente do PHP, a que vem com o XAMPP. Faça download do site eyeos.org a release candidate 3, essa funciona tão bem ou melhor quanto a versão estável e já suporta o php novo.
Uma vez feito o download (são cerca de 3~4 MB), extraia o conteúdo do ficheiro ZIP ou TAR.GZ para a pasta onde vai ficar acomodado o eyeOS: se quiser acabar com as páginas do XAMPP, apague tudo o que está em htdocs (htdocs está, por defeito, em C:\xampp\htdocs) e extraia para lá o ficheiro comprimido, se quiser manter as páginas do XAMPP crie uma pasta "eyeOS" e extraia lá o conteúdo do ficheiro zipado.
Agora, aponte o seu navegador a http://localhost, se tem um ficheiro de index e cada coisa em sua página, ou se apagou tudo o que estava em htdocs; ou se não tem ficheiro de index e o eyeOS foi extraído numa pasta (digamos que é "eyeOS"), então aponte o seu navegador a http://localhost/eyeOS. Se tudo estiver certo e se você compreendeu as minhas atrapalhadas instruções, irá ver a bonita página de instalação do eyeOS, a instalação é simplérrima, e é tão rápida que nem vai ver uma barra de progresso.
Se obteu um erro, vá pedir ajuda a quem sabe mais do que mim :D. Se tiver dúvidas sobre como utilizar o eyeOS, procure por suporte nos fóruns e na wiki do eyeOS. Como disse no início, isto não é um tutorial, é mais um «texto de aconselhamento», retratando todos os problemas que eu tive durante a montagem do servidor Web. Decididamednte, montar um servidor não é tarefa para qualquer um, e ligar o seu servidor à internet com um nome bonitinho do tipo "www.omeusite.com", leva tempo, trabalho, e se optar por um domínio pago como ".com" ou ".net", irá levar também dinheiro ao mês ou ao ano. :D Boa sorte!

sábado, 5 de setembro de 2009

Aparência do blogue

Já vão alguns dias desde que eu criei um item na barra lateral com os navegadores que eu utilizo, por ordem de preferência. Ontem, mudei o aspecto do blog. Porquê? Não é porque goste mais deste tema, mas sim porque não encontrei mais nenhum que alargue a zona dos posts à largura da janela do navegador.
O tema antigo centrava o conteúdo na área de visualização da página, enquanto este «estica» a área de texto à largura do navegador. Isto é muito bom porque sempre que eu escrevo um post temático, alargo-me sempre muito sobre o assunto, quanto mais não seja para repetir o que já está dito :-D . Resultado: O texto com o tema antigo acabava por ficar imensamente comprido, ficava desproporcional, entendem? O texto ficava muito comprido em relação ao comprimento das linhas.

Enquanto não arranjar maneira de pôr o tema antigo a esticar o conteúdo da página (está-se mesmo a ver que vou ter de editar o HTML e o CSS do blogue «na unha»), o blogue vai ficar assim. Se acharem que não vale a pena mudar outra vez para o antigo (com as devidas alterações ao antigo, é claro) e que está muito bem assim, ou para opinarem sobre qualquer outra coisa, não se esqueçam de comentar.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Software popular

Olá a todos! Desta vez eu vim aqui escrever não sobre pareceres técnicos não-tão-técnicos, não para falar sobre o meu software que eu, com a devida dignidade, acho rasca (literalmente! é preciso saber fazer uso das novas «expressões» da língua portuguesa!); vim aqui para falar de:

Softwares Populares. Sim. Eu vim aqui tentar dar a minha resposta à questão: como é que softwares abertos como o Firefox se tornam tão populares? E quem diz Firefox, diz GIMP, Maxthon, 7zip, VLC (esse até o meu pai tem instalado e não sabe para que é que o instalou! É tal a desordem...), etc. Então aqui vão as respostas ao que é preciso:

1ª resposta: qualidade. Será isso? Sim, sem dúvida tem uma grande importância... mas existem tantos softwares de qualidade (eu não me estou a referir aos meus!) que acabam por nunca ser conhecidos! Não, sem dúvida que não pode ser só isso.

2ª resposta: publicidade (da gratuita). Isso talvez... um software gratuito quando bem publicitado torna-se popular. Mas se fosse só devido a estas duas respostas, eu e tantos outros não estaríamos agora com imenso trabalho, enquanto mantemos no ar um site com mais de 2000+ visitas/dia, 1000+ downloads/dia, e desenvolvemos furiosamente uma nova versão das nossas aplicações, corrigindo erros, enfim, dando murros no computador porque 2GB de RAM e 2 GHz de CPU não tornam o computador mais rápido? Se acha que é só isto, experimente e quando for o Google nós conversamos.

3ª resposta: uma equipa de desenvolvedores. Isso ajuda, se ajuda! Eu nunca experimentei isso pessoalmente, mas tenho a certeza que tendo gente a ajudar ao desenvolvimento e à publicidade tudo iria ser mais fácil. Claro que tudo tem uma parte menos boa, mas penso que em geral as coisas seriam melhores. Quem obedece a estes três requisitos tem já uma forte probabilidade de «vingar», mas ainda há muitos que ficam para trás. Atenção à primeira resposta! Aqui, a qualidade é crucial. Não vale a pena fazer publicidade de um mau software, e em minha opinião não vale a pena cativar programadores «de fora» se o software ainda não passar de um rascunho. Se não tiver ideias bem estruturadas, se não tiver um «roadmap» then equipa de programadores sim, mas só seus amigos. Se não tiver amigos para convidar a programar (uma coisa é ter amigos, outra coisa é ter amigos que ajudem a programar!), o melhor é fazer o trabalho sozinho - isto na minha opinião, claro.

4ª resposta: uma organização por trás de todo o software. Antes de dizer que esta resposta é plausível ou não, analisemos:
Firefox: O nome completo é Mozilla Firefox. Reparar na Mozilla por trás do Firefox. E lembrar também que o Gecko, o motor do Firefox e dos navegadores baseados neste (por exemplo o Minefield, e o meu Goona Browser que irá chegar daqui a algum tempo), começou por ser originalmente da Netscape e agora é da Mozilla.
GIMP: O GIMP não tem propriamente uma empresa por trás; ele é relativamente conhecido como sendo uma óptima alternativa ao arraial de editores de imagem da Adobe, é bem sucedido e começou no GNU/Linux. Por detrás dele, está um «ajuntamento» de programadores.
Agora comparemos a popularidade e os downloads do Firefox (Mozilla) e do GIMP (GIMP team). Pois...

Sendo assim, eu concluo que:
Para um software aberto se tornar popular precisa de: ser de qualidade (muito importante!); publicidade, ainda que feita pelos utilizadores de forma espontânea e de livre vontade; embora o software possa ser desenvolvido por uma só pessoa, convém muito muito muito que, a certa e determinada altura (você, programador, vai notar quando vai ser a altura certa), se forme uma equipa de desenvolvedores, e para isso é necessário que haja meios para alargar a equipa, para manter a comunicação entre os programadores, espaço para expor ideias e um sítio onde sejam feitos os «announcements» principais - por tudo isto entende-se um fórum e um blogue, pelo menos.
Em relação à empresa por detrás do software/serviço: não é essencial, mas se pelo menos se relacionar com uma associação (ou até mesmo uma empresa), vai ver que as coisas irão mais de vento em popa. Ou talvez não. A escolha é sua.

Fonte: a minha cabeça enquanto ouço a rádio comercial via Web Streaming, streaming esse que ouço através de um programa chamado RadioSure. É grátis :).

Uma outra ideia para acabar com a publicidade nas páginas Web...

ATENÇÃO: esta ideia é apenas um protótipo; não deve ser levada a cabo tão cedo... no final de contas, isto é apenas para informar as pessoas sobre: 1 - de onde vêm os links do Google; 2 - O que acontece quando alguém clica nesses links.

Quem nunca reparou na publicidade nas páginas, por essa Web afora? Raro, muito raro mesmo é o site que não tem um bannerzinho com publicidade ou uma coluna com publicidade em forma de texto... enfim, já nem as pesquisas do Google escapam a tudo isso (concerteza já reparou nos «links patrocinados» do Google) - na minha opinião, isso dos links patrocinados é o que transforma uma pesquisa aberta, livre, sem interefrências num «motor de busca» em que quem paga mais é que está mais acima nos resultados. O Google, ainda à uns anos atrás (se bem me lembro) fazia furor devido à sua pesquisa independente e sem intereferências devido à sua forma justa de organizar as páginas Web nos resultados; a Google não revela (acho que nunca revelou) todos os itens que intereferem na organização dos resultados, mas o básico é: quanto mais links e visitas tem uma página, mais sobe no ranking e fica mais acima nos resultados.
O facto de a Google não revelar os itens de organização é bastante compreensível: assim, impede-se que páginas Web sem interesse sejam devolvidas em primeiro lugar ao fazer uma busca. O princípio de ordenção principal muita gente o conhece, a Google tornou-o público e é o que está acima: quanto mais páginas apontam para uma outra, mais acima esta fica nos resultados. Ao existirem muitas páginas (C, D, E, F, G, H) com links para a página A e um número inferior de páginas (I, J, K) a apontarem para a página B, depreende-se que a página A tem mais interesse do que a página B, logo a A fica mais acima nos resultados de pesquisa.

Hoje em dia, continua a ser assim, mas muitas das palavras de pesquisa (por exemplo, «flores») estão impreguenadas com: publicidade ao lado direito das pesquisas, publicidade acima dos resultados de pesquisa (em quadrados amarelados), etc. - isto são os links patrocinados. Não sei ao certo se o que acontece quando clicamos nestes links é exactamente o que acontece quando clicamos nos links da publicidade fornecida pelo google colocada noutras páginas Web. Só sei que estou farto de publicidade nas páginas Web, e principalmente nas pesquisas do google...

Agora vamos falar da publicidade fornecida pelo google nas outras páginas Web. Vamos começar por ver do lado da pessoa/empresa que coloca a publicidade nas listas de publicidade do Google. Para fazer isto é necessário pagar, e que eu saiba (que o Google conte) existem duas formas de pagamento: ou paga por cada vez que o seu anúncio é clicado, ou paga por cada 1000 impressões, «mostrações», do anúncio. Não sei nem me interessa saber quanto é que se paga; google sobre isso se estiver interessado. Este servço do Google é o AdWords.

Agora, vamos ver do lado do Webmaster ou proprietário de blog que coloca no seu site um banner de publicidade fornecida pelo Google, publicidade essa que está nas listas de publicidade, em que é preciso pagar, o blá blá blá está descrito acima. Este serviço do Google chama-se AdSense e é gratuito. Os proprietários de sites ou blogues podem pedir um banner no seu site gratuitamente... e o Google paga ao proprietário desse site/blogue por cada vez que um anúncio é clicado. (Sobre o preço: pelo que eu ouvi há uns tempos num documentário na televisão portuguesa, o google paga entre 30 e 45 cêntimos por clique, MAS não tenho a certeza). Parece que há quem viva disso, do dinheiro que o Google paga... se tiver um site ou blogue experimente e depois não se esqueça de dizer alguma coisa, nem que esteja em Marte...

Bem, e agora vamos fazer jus ao título do post. O que é que nós podemos fazer? Isto é apenas uma ideia; e mesmo existindo 95% de probabilidades de isto não resultar... eu vou escrever a minha ideia: uma vez que quem coloca a publicidade nas listas de publicidade do Google paga por cada 1000 vezes que o anúncio é mostrado ou então por cada vez que o anúncio é clicado, porque não clicar nos links, esperar que a página para a qual o link da publicidade aponta seja carregada, e depois fechar a janela (os links da publicidade são sempre abertos numa janela ou separador em separado)? O que aconteceria seria o seguinte:

- O proprietário do site ou blogue em que o banner de publicidade esteja colocado iria ganhar um dinheirito devido ao facto de terem clicado no link (isto é muito útil no caso de querer apoiar um website ou projecto)
- O indivíduo/empresa iria perder um dinheirito porque teve de pagar o clique (no caso de a modalidade de pagamento seja a do «paga por clique» (pay per click), ou então ainda melhor, porque se o anúncio se pagar ao fim de 1000 mostrações, nem sequer tem de clicar no link para o proprietário da publicidade pagar.
- Resultado: o proprietário do site ficava a ganhar; mas o proprietário da publicidade ficava a perder (se bem se lembra, você acedeu ao site dele e fechou logo a janela; não lhe comprou nada e por isso não lhe deu lucro). Se muitas pessoas fizessem isto (e de certeza que há quem já faça isto, mesmo sem querer), ao fim de uns tempos os indíviduos/empresas iam descobrir que a publicidade nas páginas Web não compensava e deixaria de haver publicidade, etc, etc, tudo isso é muito bonito mas infelizmente existem sempre pessoas que «caem na armadilha» e a publicidade acaba por dar lucro - acho que é aqui que grande parate da minha ideia fica embatucada, por assim dizer...

Agora, vou escrever um parágrafo com a minha opinião sobre as publicidades nas páginas Web: independentemente do que se ganha ou perde, estou farto, FARTO, FARTO, FARTO, muito farto de publicidades estúpidas como umas que (na altura em que escrevi o post) andavam muito na moda: para dar um exemplo, aquela do «Como vais morrer?», feita por mais uma daquelas «empresas» estúpidas de «conteúdos» para telemóvel. Se reparar bem, nessa e muitas outras publicidades está escrito (procure bem e vai ver que está lá escrito, sim!) «4e/sem»; eles devem pensar que as pessoas são estúpidas, ponha a sua cabecinha a pensar e veja bem: «4e/sem» traduz-se para «4€ à semana», a sairem direitinhos do saldo do seu telemóvel - e depois os meus amigos perguntam «Como é que consegues fazer 15€ de saldo durarem um ano?». Pois é, eu gasto cerca de 15€ de saldo por ano; está bem que não faço muitas chamadas nem envio muitas mensagens, mas mesmo assim... Ah!, falta falar dessa publicidade em versão de texto. É assim (apesar de não ter net, lembro-me bem!!!):
«Vais morrer de acidente? Se calhar vais. Calcula aqui a tua probabilidade!» Grrrr! Não sei o que é que me enerva mais, se é a versão de texto se é auela em versão flash - acho que é a da versão flash, porque quando passamos o rato por cima dela, espontâneamente, ao querer navegar na página Web, a publicidade solta uma «gargalhadinha» irritantérrima! E vou-me embora, o post está a ficar muto grande! Adeusinho e fiquem bem, sem publicidade «4e/sem»!!!

PS: percebem agora porque é que eu navego na internet (as poucas vezes que tenho internet) com o som desligado? Pois, é para evitar gargalhadinhas irritantes...

Compressão de ficheiros

Sobre este post
Para escrever este post utilizei um novo método: como quanse nunca tenho net no pc fixo, escrevo os posts em ficheiros de texto que depois publico no blogue... como? coloco os ficheiros de texto no cartão de memória do «meu» velho PDA, depois vou ao 1º andar onde consigo apanhar a net da junta de freguesia, e então é só iniciar sessão, criar mensagem, copiar do ficheiro... etc. - quem tem um blogue sabe como é; quem não tem que imagine.

O post propriamente dito

Hoje venho falar ao meu pouco, quase nulo, público (quando escrevi isto tinha, que soubesse, 0 seguidores), sobre compressão de ficheiros: uma coisa muito básica; existem milhões e milhões de linhas de texto sobre isso na Internet. Mas como eu não resisto a dar o meu jeitinho, aqui vai.

Embora comprimir ficheiros seja muito básico - até o Windows o faz mesmo sem nenhum programa «especial» instalado, só que eu nunca vi o MS windows comprimir um byte que seja (apenas coloca os ficheiros seleccionados num só ficheiro zip, não comprime). Quase todos os utilizadores de computadores (90%, dria eu) sabem que os formatos de ficheiro comprimidos mais conhecidos são o ZIP e o RAR. Mas isto não significa que eles sejam os melhores... eu não vou comparar programas, formatos de ficheiro e tudo isso; só vim mesmo dar o meu parecer sobre este assunto. Então, abaixo estão o que eu penso e o que eu vejo ao comprimir em cada um dos formatos: (de notar que todos os ficheiros foram comprimidos no nível máximo de compressão)

Ordem: Formato de ficheiro - Descrição

ZIP - O mais comum, parece oferecer um bom nível de compressão, excepto quando compresso através do Windows (aquela treta do «Enviar para pasta comprimida (Zipada)»). No entanto note-se que é possível fazer muito melhor. Pessoalmente, eu já não uso o formato ZIP, exepto quando necessito de mais compatibilidade nos meus ficheiros (uma vez que até o Windows consegue descompactar).

RAR - Embora por toda a Web haja muitos apoiantes do formato RAR, os resultados (tanto ao nível de tamanho quanto de rapidez na compressão e no descompressão) não me pareceram muito melhores do que os do ZIP. Se há melhoria, deve ser muito pequena, coisa de 1%/3%.

TAR - Não comento muito; acho que nunca utilizei este formato... no entanto !parece-me! (verbo parecer é diferente do verbo ser) que é essencialmente a mesma coisa do que o ZIP. Provavelmente os algoritmos de compressão são completamente diferentes, já os resultados... se está interessado neste formato de ficheiro, google sobre isso. Pelo que eu sei, o TAR é pouco suportado ao nível da compressão: WinZIP e WinRAR só compactam para ZIP e para RAR; 7ZIP só compacta para 7ZIP e para ZIP... que eu conheça, só o PowerArchiver (pago - shareware) suporta este tipo de ficheiro ao nível da compactação.

LHA - Este formato nunca utilizei para comprimir, que eu saiba é suportado (ao nível da abertura e descompressão) tanto pelo 7zip quanto pelo PowerArchiver. E, como dito acima, o PowerArchiver é pago - eu estou a utilizar o PowerArchiver 2000, nem sequer funciona bem em Windows Vista, já não sei onde é que o arranjaram: esta versão anda para ser mais velha do que eu... já sabe: se deseja mais informações google sobre o assunto.

7ZIP (ou 7z) - vamos começar a falar daqueles programas e formatos de ficheiro que realmente comprimem... este é um deles. Tem imensa facilidade em comprimir, mesmo no nível máximo de compressão é bastante rapidinho e, ao contrário dos formatos acima referidos (que ao comprimirem-se uns aos outros só aumentam o seu tamanho), este comprime à vontande um ZIP ou um RAR, com um nível de compressão de cerca de 90%. Atenção que continua a não valer comprimir um 7ZIP dentro de um 7ZIP...
Este formato é bastante suportado; o WinRAR suporta-o ao nível da descompactação (e que eu saiba o WinZIP também), para já não falar do software próprio. Por falar no software própro do 7ZIP, existem programas alternativos com uma interface bem mais bonita: é o caso do SharpArchiver.
Como o 7z é o único que eu uso regularmente, posso falar mais detalhadamente sobre os resultados obtidos: ainda agora (antes de meter o post no ficheiro de texto) acabei de comprimir cerca de 950 MB para um só ficheiro de 144 MB. Eram projectos C#, para quem não programa, fique a saber que são essencialmente ficheiros de texto simples. Ao compactar imagens, descobri que o formato de imagem BMP é enorme, mas é muito bem comprimido no formato 7z (um nível de compressão de 3%, imagine-se!). Os outros formatos de imagem também são bastante reduzidos. Vale a pena! Músicas e vídeos e filmes não sei bem: músicas não comprimo e vídeos e filmes tenho poucos.

KGB - É um formato de ficheiro pouco suportado, tem um programa próprio (grátis e opensource) e tem resultados tão bons quanto o 7zip, é melhor para umas coisas e pior noutras. Mas tem um ponto negro (e não é preciso ser especialista para ver isso): é MUUUIIITOOOO LEEEENNNTOOOOOOOO (e consome muito CPU e RAM), quando comparado com outros. Usa os algoritmos desde o PAQ1 ao PAQ7 (permite escolher qual utilizar); daqui a algum tempo, depois de estar mais desenvolvido talvez venha a ser rentável.

Formatos de ficheiro que eu não conheço (só sei que existem porque o SharpArchiver suporta-os todos ao nível da descompatação, e eles aparecem numa lista):
GZ, BZ2, ARC, ARJ, ASD, ACE, MIME, B64, BEL, DEB, YZ1, F, FRZ, ICL, ICO (ISSO TAMBÉM É UM FORMATO DE COMPRESSÃO!?!?), CAB, JAM, LZH, LZS, HQX, CPT, GMG, PIT, PAK, WAD, RPM, SQX, MACBIN, CPIO, SHAR, UUE, XXE, IMP, YENC, ZOO, EAR, JAR, WAR, WSZ, MSKIN, BZS, WAL, WMZ, SAE - provavelmente, muitos deste nunca os vai encontrar :D.

Conclusão: eu recomendo o uso do 7ZIP. É bastante suportado ao nível da descompactação, por isso não se tem de preocupar se os seus amigos vão ou não ver as suas fotos, filmes, etc... É bastante rápido, comprime bastante bem, só não dou 5 estrelas porque ainda deve ser possível fazer melhor (é sempre possível...).

Isto (e volto a lembrar) é apenas o meu parecer. Existem imensas comparações entre formatos de compressão na internet, algumas dessas comparaçãoes são feitas pelas empresas/grupos que desenvolvem os formatos e outras são independentes (feitas por utilizadores que não estão «pegados» a ninguém), confie em quem achar melhor...

Quanto a mim, dou por terminado este post que começa (eu acho) a dar justificação à parte «enfim, um blog sobre informática em geral» do subtítulo do blogue. Então, até ao próximo post...

domingo, 23 de agosto de 2009

Afinal, o MyE já não vai sair! O que é que esperavam?

Bem, vou abrir este post com uma informação que certamente interessa a poucos (ou nenhuns) visitantes do blogue (digo visitantes porque tenho 0 seguidores): Afinal o MyExplorer já não vai sair. Isto significa também: vou abandonar o projecto. Mas para aqueles que ficaram novamente felizes e com umas noitinhas mais descansadas, ao pensar que me iam ter de aturar com a propaganda ao MyExplorer (a maior tortura era mesmo que os meus amigos eram basicamnete forçados a experimentá-lo), aqui vem uma má notícia: o Goona Browser vem a caminho! Esperem, não desmaiem já; guardem isso mais para o final pois assim ficarão mais tempo desmaiados, até dá tempo para chegar a TVI ao vosso endereço IP (que é como quem diz, ao local do acontecimento)... eh eh eh.

Bom, qualquer pessoa com um cérebro já percebeu que o Goona Browser é a minha segunda tentativa para melhorar a navegação na Web criando um novo navegador Web.

E atenção apoiantes do Mozilla Firefox: o Goona Browser utiliza tecnologia Gecko - a mesma do Firefox, SeaMonkey, etc. Ou seja: utilizar o Goona é ser como utilizar o Firefox - mas com uma interface diferente. Uma vez que o Goona Browser tem uma interface de utilizador baseada (baseada apenas; não é uma cópia!) no Google Chrome, podemos resumir isto tudo numa só operação matemática (com umas variáveis muito esquisitas, é certo): Mozilla Firefox + Google Chrome = Goona Browser.

Mas qual é a diferença do Firefox? A interface, vai ter mais funções e vai ser mais fácil de utilizar e configurar (apesar de o Firefox também ter as tarefas bastante simplificadas)

Está a notícia dada, então até ao próximo post...

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Estado das coisas...

1° - Que tipo de ligação à internet estou a ter:

Eu estou num daqueles raros momentos em que tenho net à borla. Ou seja: estou no 1° andar de minha casa, com um PDA antiquérrimo à minha frente, a apanhar a rede wireless da junta de freguesia, que fica a mais de um quilómetro de distância. Isto porque há algum tempo descobri que a antena wireless do meu computador fixo (e único)apanhava a rede da junta, mas só de nome, porque não me conseguia ligar apesar da rede ser aberta (não pedia palavra passe). Decidi então experimentar com o PDA no 1° andar e junto à janela, ou melhor, em cima do parapeito da janela, consigo-me ligar. Ou seja, estou a postar do PDA, a escrever com o ecrã táctil, o que é uma estucha. A velocidade da rede wireless, mesmo a 1 km de distância, é satisfactória, pelo que ao menos dá para blogar.

2° - O post em si

É só mesmo para dizer que o site do MyExplorer ainda não está pronto, muito menos online; o MyExplorer em si também ainda não está pronto. Enfim, as coisas andam um bocado (bocadão) paradas.

E vou terminar este post, que escrever com uma canetinha num teclado virtual é cansativo, principalmente se o PDA nos der pelo pescoço e se estivermos em pé.

domingo, 14 de junho de 2009

O MyExplorer

No último post falei do MyExplorer, mas não me alonguei muito sobre ele - e disse que ia escrever um post sobre o MyExplorer. O post, está aqui. O MyExplorer, ainda não saiu do disco rígido do meu PC (falta acabar o site, que vai estar assente sobre servidores gratuitos, e falta pôr o MyExplorer online).

Mas o que é o MyExplorer? Ou MyExplorer, ou simplesmente MyE, é um navegador Web. Um navegador web é um programa de computador que permite ver páginas web como este blog, ou o Google.

Porém, hoje em dia, um navegador Web não se limita só a mostrar páginas Web, embora esta continue a ser a sua função principal. Um navegador Web (ou em inglês, Web Browser) que se preze tem um visualizador de Feeds RSS, um visualizador de histórico, um visualizador de cache (alguns não têm), um visualizador de cookies (alguns não têm), um gerenciador de favoritos (ou marcadores), um gestor de transferências (downloads), em relação à segurança têm um bloqueador de popups, um filtro de phishing, um mostrador de informações de segurança, um indicador do nível de segurança da página, e muitas mais coisas. Confesso que não utilizo metade destas funções (nomeadamente o visualizador de feeds RSS), mas se não as incluir no MyExplorer, então é que ele não pega mesmo.

Sendo assim, o MyExplorer tem:
  • Um navegador Web (obviamente)
  • Um visualizador de Feeds RSS (muito rudimentar)
  • Um gerenciador de favoritos (metade da gestão é feita pelo Internet Explorer)
  • Um visualizador de histórico (que é uma porcaria, uma coisa básica ou nem isso, uma pechin... bom, se estiver mesmo interessado em saber como é que é o histórico, faça download do MyExplorer quando ele estiver online e veja)
  • Um visualizador de cache
  • Definições (algumas definem-se mesmo, outras nem por isso)
  • Um explorador do documento (serve para editar e ver o código fonte da página Web actual dinâmicamente, mas não permite guardar a página editada. É util especiamente para desenvolvedores Web, e tem pouca utilidade para o utilizador comum)
  • Um gravador de imagens (grava todas as imagens da página para a pasta que especificar, e funciona relativamente bem)
  • Possibilidade de gravar a página web actual para o seu disco rígido
  • Janela de transferências (atenção: não é um gestor, é uma janela para cada transferência, tal como no Internet Explorer. O gestor virá brevemente.)
  • Uma barra de endereços para tudo (para pesquisar, para aceder aos locais internos e claro, para inserir o endereço da página para a qual queremos navegar)
  • Uma interface de utilizador que tenta ser fácil de utilizar
  • ...e muitas mais funçõezinhas que não têm lugar nesta lista
Enfim, é um navegador Web de código aberto, o que significa que qualquer um (que saiba fazê-lo, é claro) pode editar. O MyE é lançado sob a licensa GPL 3.

A versão do MyExplorer que vai sair brevemente é a 2.0. Já houve outras versões, nomeadamente, a 1.1.3, que foi a mais bem sucedida da série 1. No entanto, era uma porcaria muito maior do que a 2.0. O MyExplorer foi completamente reescrito - a série 2 nada terá a ver com a série 1.

Atenção àquelas pessoas que ligam muito à aparência das aplicações:
A cor predominante na interface do MyExplorer é o laranja (clarinho), e por enquanto não dá para alterar isso. No entanto eu penso que o esquema de cores não está muito alaranjado: também tem branco e algum azul (para as chamadas de atenção).

Está interessado no MyExplorer? Tem alguma dúvida, alguma sugestão? Tem maneira de me publicitar o MyExplorer gratuitamente? No Baixaki e nesses sites brasileiros de downloads, o resgisto do programa no site é gratuito, mas é preciso ser o representante oficial do progrma (sou eu) no Brasil (e eu estou em Portugal), e não há maneira de enganar o sistema: eles pedem montes de números de documentos brasileiros e identificações.

Bom, adeusinho. Está a fazer-se tarde. Já não escrevo o terceiro post, não me apetece e já me lembrei de uma série de coisas que tenho para fazer.

Ó blogue, prepara-te! Agora se calhar só volto daqui a uns bons meses!

Eu não quero que o blog morra, mas é isso o que está a acontecer...

Mais um daqueles raros momentos em que eu tenho ligação à Internet e não tenho nada para fazer nela... (caso raro). Lembrei-me de ir ver esta coisa na Web, a que eu chamo - exagerando um bocadinho - blog. Já nem sabia o endereço - ainda me lembrava que o título tinha alguma coisa que ver com sistemas operativos e os meus projectos de futuro.

Felizmente ainda me lembrava que para ir para a página inicial do blogger um dos endereços é blogger.com, e lá fui eu meter o meu mail e password, aquela password da qual eu nunca me esqueço e que por vezes me parece seguríssima e outras me parece tão insegura quanto uma password "1234". Depois, a página a carregar. Entretenho-me a olhar para as barras de ferramentas do google chrome: a barra de endereço simplificada, a interface minimalista mas ao mesmo tempo muito poderosa, e penso: meu deus, isto não se compara ao MyExplorer! O MyExplorer, ou simplesmente MyE, é um navegador Web (se é que se pode chamar àquilo um navegador Web) que eu programei. Por isso é que não presta. (já falo do MyE no próximo post)

Tento animar-me: bom, já sei fazer mais alguma coisa do que muitas pessoas que conheço. Mas essa tentativa para me animar só deu num resultado pior: fez-me pensar «pois, posso saber fazer uns programitas, mas "os outros" sabem fazer muito mais coisas, mesmo fora da área da informática».

Com isto tudo, a página já está carregada há mais de meio minuto eu feito parvo a olhar para o monitor. Então olho para a lista de "blogues" que me pertencem: o Nothingsoft Corporation, que já está morto há mais de um século, e o Ainda hei de fazer um SO. Que nome tão estúpido! Decidi ver então o blogue numa nova janela e agora tenho a certeza: o tempo passa muito depressa! A data do último post: SÁBADO, 28 DE FEVEREIRO DE 2009. Hoje é dia 14 de Junho. E pensava eu que a última vez em que tinha mexido no blog era há coisa de um mês atrás!

Com isto tudo, já escrevi quatro parágrafos e ainda não disse o que me fez escrever este post:
EU NÃO QUERO QUE O BLOGUE MORRA, MAS É ISSO O QUE ESTÁ A ACONTECER. Ver se hoje escrevo dois ou três posts de seguida para compensar a minha ausência. Um, já está. O segundo, já está planeado, vai ser sobre o MyExplorer. O terceiro, nem sei se o escrevo.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Sobre o título do blog e também sobre um pedacinho de mim

Mesmo que achem que este título foi mal posto, ou é demasiado ambicioso, ou é (não tenham vergonha de o dizer!) estúpido, foi o resultado daqueles pensamentos que o ser humano tem antes de adormecer, quando está deitado na cama e não tem preocupações (ou está a fazer uma tentativa frustrada para as esquecer).

O que o título diz é verdade. Eu sei que, se alguém me comparar com quem já fez um Sistema Operativo, ou pelo menos modificou uma distro linux, eu sou um puto a tentar ser grande. Mas, tal como, na maioria dos casos, não faz mal perguntar, também não faz mal sonhar - na minha opinião.

Eu sei que tanto o título como os assuntos tratados neste blog podem dar origem a pensamentos do género "Olha este está-se a armar em grande" ou "Este pensa que é um Bill Gates" ou ainda "Este é um convencido de primeira: faz uns programitas, e tal, é um hackerzinho...". Mas eu não me canso de repetir que não me quero armar em convencido; também já ouvi dizer que quem mais diz isso são os convencidos, mas eu garanto-vos que não se trata do caso. Eu, basicamente, estou com medo que me tomem por convencido, percebem?

Sou um bocadinho tímido. Por isso, inventei uma empresa, que não passa do nome: a TP'sYSTEMS. Já sabem, quando virem um programa o WebSite ou qualquer outra coisa assinada pela TP'sYSTEMS, já sabem que fui eu que as fiz - mas uma melhor maneira de identificar isso é "avaliando" a coisa: se for uma daquelas porcarias, mesmo más, que nem para rir e gozar dá, fui eu que as fiz.

Para estarem já prevenidos, aviso que os seguintes produtos / sites foram feitos por mim:
  • MyExplorer - http://mye.pt.vc - não funciona num dos computadores em que testei, deve ser do .Net framework que o instalador não sabe instalar sozinho
  • iFixe - http://ifixe.pt.vc
  • Nothingsoft Blog - http://nscrp.blogspot.com
Eu cheguei a fazer outros sites, como o Mais 1, que entertanto deve ter sido apagado por falta de visitas. Era um site em que, basicamente, que um número aumentava sempre que se visitava a página principal (um contador de visitas). Atingi cerca de 630 visitas. Para ver se o site não ficava assim tão estúpido, cheguei a disponibilizar músicas midi (toques polifónicos), toques que me foram passando por bluetotth para o telemóvel e outros que encontrei na net. Estou convencido que grande parte dos toques são toques pagos da Vodafone, mas que eu obti a custo zero, devido à tal tecnologia maravilhosa não tão maravilhosa referida acima, o Bluetooth (Denteazul, traduzido para português correcto ou não não correcto)

No próximo post que vou escrever, vou falar um bocadinho mais sobre informática, a minha relação com o Windows, o Linux e a Google (com a qual me dou muito bem como utilizador satifeitíssimo). Até lá!

PS: não esperem posts com muita frequência, tenho mais que fazer...

O meu blog está a iniciar...

Ainda hei de fazer um SO ou, para os menos entendidos ou que não sabiam, Ainda hei de fazer um Sistema Operativo. Certamente, já percebeu que este blog é sobre informática, informática em geral, programação (VB.Net, C#, Desenvolvimento Web - HTML, Javascript... -, e outras linguagens que eu vou aprendendo...), e também (só um bocadinho...) para desfazer na Microsoft.

Agora, tem duas hipoteses: ou continua a ler, caso perceba do que estamos aqui a falar (ou então está a aprender alguma coisa, embora eu não tenha criado este blog para ensinar), ou sai. Para sair, pressione, no seu teclado, alt+F4 (isto irá fechar a aplicação).

Sobre mim, hei de falar mais adiante, noutro(s) post(s). Mas vou já dizer que tenho alguma (pouca), e isto sem estar a tentar ser convencido, experiência em programação orientada a objectos, principalmente em vb.net, e ultimamente em c#, porque descobri uma maneira de fazer sistemas operativos - muito, enfim, "rascas", só de modo de texto... lá iremos noutro post - em C#. Também já criei vários sítios Web (também muito "rascas") em, claro, serviços de alojamento gratuito e outro blog para além deste, o Nothingsoft Blog, http://nscrp.blogspot.com , que foi mal sucedido... por isso estou a criar este para ver se passa dos zero comentários.

Espero não estar a ser muito confuso, e a última coisa que quero é estar a armar-me em convencido, ouviram?

Agora, vou falar sobre este blog. Há pouco a dizer: só quero pedir que, caso retirem algum texto aqui do blog, indiquem a fonte.

Sobre o título do blog, vou falar já no próximo post... até já.