terça-feira, 27 de julho de 2010

Novo Google Imagens

Embora a Google tenha lançado um novo Google Imagens (GI) há já alguns dias, só agora é que me apercebi disso - a verdade é que não costumo procurar muitas vezes por imagens, mas quando é necessário, claro que utilizo o GI.

Pois bem, há menos de meia hora atrás apercebi-me do quanto a nova interface de utilizador é, digamos, de má qualidade. É verdade que parece muito bonita à primeira vista, mas ao fim de procurar um pouco torna-se cansativo e difícil encontrar o que quer que seja. Isto porque:
  • As imagens já não estão alinhadas umas pelas outras, isto significa que já não há linhas e colunas mas sim um amontoado de imagens. Torna-se muito difícil procurar em linha recta, é necessário fazer ziguezague com os olhos.
  • Já não existem páginas, as imagens são mostrads todas na mesma página, e para navegar é preciso fazer scroll para cima e para baixo. Ora isto é terrível em ligações lentas à internet.
  • Já não se vêm os URLs nem as frases que acompanham as imagens: para os ver, é preciso passar com o rato por cima das imagens.
  • Quando se clica num resultado, em vez de um frame com a miniatura da imagem no topo e um link para ver a imagem em tamanho real, enquanto que a página era mostrada em baixo, agora a imagem em tamanho real é mostrada assim que clicamos num resultado e a página aparece em plano de fundo.
Poderão ser boas notícias para alguns, mas o facto é que eu não gosto. Felizmente, no fundo da página é possível voltar à versão 'básica' (por enquanto), mas quando se clica num resultado o que aparece já é a interface moderna. Bem, parece que vou ter de começar a utilizar o Yahoo! para procurar imagens.

Google, desta vez decepcionaste-me!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Queres comentar? Primeiro pagas!

Não se assustem já, isto não tem nada a ver com este blogue!

Pois bem, segundo este post no slashdot, um jornal (com edição online) de Massachusetts começou a obrigar os leitores que quiserem comentar nos artigos a fornecerem duas coisas: primeiro, uma taxa vitalícia de 99 cêntimos e segundo, o seu nome completo.

A intenção? Acabar com comentários anónimos, especialmente aqueles escritos por aquelas pessoas chatas (sim, "chatas" é o termo, essas pessoas, ou pelo menos os comentários delas, são mais do que aborrecidos) que acham que têm a obrigação de comentar em absolutamente tudo o que é publicado - quanto mais não seja, para dizer qualquer coisa do género "lol" ou "OMG".
Se nunca encontrou utilizadores desses, basta ir ao YouTube e clicar em qualquer daqueles vídeos na lista dos mais assistidos, que encontrará muitos "bons" exemplos.
Assim, com os dados da transferência bancária, eles podem identificar quem é quem, em vez de adivinhar quem está por detrás de nomes de utilizador como "fofinha78", "roscas000" ou "gentleman67" (sim, estes exemplos foram rascas).

Óptima/Ótima intenção... mas já não se pode dizer o mesmo da resolução encontrada:
  1. Quem é que, mesmo sendo válido para toda a vida, está disposto a pagar 99 cêntimos (ou, seja o que for) para publicar vários comentários (sim, porque só é preciso pagar a primeira vez que se comenta, como já disse a taxa é vitalícia)?
  2. ...e, mais do que isso, fazer uma transferência para conta/PayPal/Cartão de crédito X ou Y, para depois validar os dados, etc.... esperar todo esse tempo e ter todo esse trabalho para poder comentar, o que (no caso de leitores sazonais) poderá não ser mais do que um comentário?
  3. Poderiam ter arredondado o valor para 1 dólar certo, era muito mais fácil de fazer contas e de escrever.
  4. Não poderá isso significar que falar já não é gratuito? Afinal, trata-se de fornecer um serviço de opinião... apenas a quem paga. Mas, de qualquer forma, desde quando existe liberdade de expressão num site que não nos pertence?
  5. Não seria melhor implementar um sistema de comentários como o do slashdot, caso eles recebam realmente muitos comentários? (o slashdot, tanto quanto sei, tem um sistema de comentários com "automoderação", que é suficientemente eficaz para permitir comentários anónimos)
E por último, para quem vão esses 99 cêntimos? Seria simpático que, pelo menos uma parte, fosse doada à caridade.

Bem... eu só espero que não comecem a implementar esta ideia (de génio, devo referir com a minha ironia) em tudo quanto é site com muitos comentários. É que se esta moda do "comentário por moedinha", ou melhor, "comentário por PayPal" pega, vai tornar-se difícil encontrar comentários por essa web afora. Ao menos, comentar aqui no blogue ainda é grátis...

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Código aberto não implica que seja grátis!

Muitas pessoas gostam muito de software livre, ou de código aberto, opensource, o que que lhe quiserem chamar, porque pensam que

opensource = software grátis legalizado

Absoluta mentira.

Software livre (na palavra protuguesa, segundo as convenções portuguesas) realmente significa que o software tem de ser opensource e grátis ao mesmo tempo, mas já a palavra inglesa opensource significa, apenas, "de código aberto".

Ora, temos aqui o exemplo do SugarCRM 6, sobre o qual há um artigo no Slashdot (este: http://g.ro.lt/8a), que demonstra que o software é pago, mas opensource.

Embora a maioria do software opensource seja grátis, e as licenças opensource mais conhecidas impliquem que o software licenciado esteja disponível de forma gratuita (estou a pensar na GPL, na BSD, etc.), existem licenças opensource que apenas obrigam o software a ser de código aberto... depois de pago. É o caso do SugarCRM; depois de pagar, tem o direito de utilizar o programa, ver e editar o código fonte, mas antes de pagar, não.

Concluindo, a maioria do software opensource é gratuito, no entanto existem alguns programas (na sua maioria, mais voltados para empresas e organizações) que requerem (tal como os sharewares) que seja pago um montante para poderem ser utilizados (de forma legal). Por outras palavras, este grupo de "programas opensource pagos" ainda é uma minoria quando comparado com a grande comunidade de programas (e utilizadores) de "programas opensource gratuitos".

Espero que, com este post, não me venham dizer mais que "opensource é bom porque não é preciso pagar". E, se mesmo assim vierem, posso criar a essas pessoas um link encurtado no g.ro.lt a apontar para este post, para esclarecerem as suas dúvidas. É elementar, basta procurar e existem imensos exemplos de programas opensource, mas pagos.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Novidades

Sem falar sobre a frequência de actualização do blogue... seguem-se algumas novidades:

1. The Goona Project
Três terços cairam, um quarto ficou, e a restante parte (que deve ser alguma dízima infinita ao estilo do pi - 3,141592...) foi remodelada. O que, em termos práticos, significa que:
  • Goona Browser - ficou, mas o desenvolvimento do mesmo *encontrou alguns problemas técnicos* em relação à compatibilidade com outros computadores sem ser o meu... parece que este que eu tenho tem características únicas que o levam a correr o Goona Browser sem problemas, mas o mesmo já não acontece com outros computadores... enfim. Isto está tudo parado e eu estou muito desanimado com o Goona Browser, estou a pensar escrever tudo de raiz com os conhecimentos que entretanto já obtive... mas isso leva tempo e trabalho. Entretanto, a última versão do Goona Browser (0.6.0.1) já tem mais de 700 downloads em todo o mundo, e está a despertar um interesse crescente por parte de Americanos e Indianos (segundo o que me revelam as estatísticas do SourceForge).
  • gooh.tk, gooi.tk, goona.tk, goonawebtop.tk e goonapeople.tk - morreram, porque: a. os domínios .tk são uma fraude: quando um site começa a obter muitas visitas, eles retiram-te o domínio, e não é possível obtê-lo de volta, e b. as hospedagem gratuita em que eu estava oferecida, primeiro, pela SixServe (que entretanto se tornou inviável pois começou a colocar publicidade nos sites alojados), e mais tarde por um utilizador dessa mesma empresa de hospedagem gratuita, que tinha uma VPS (que é uma espécie de servidor dentro de máquina virtual) e me ofereceu hospedagem gratuita... (foi nessa altura que nasceu o gooh, gooi, goonapeople, e goonawebtop.tk) até que, um dia a VPS dele expirou, deixando-me, por assim dizer, com os sites "na rua".
  • Continue a ler para saber a continuação desta história dramática...
  • My-FreeHost - passado algum tempo (um mês, aproximadamente), encontrei uma outra companhia de hospedagem gratuita de sites que, até agora, se tem revelado bastante boa. Eles até oferecem VPSes gratuitas, depois de "postar" determinado número de posts nos forums deles - ou seja, o ideal para os meus site. Portanto passo a publicidade: My-FreeHost.net é o meu provedor de hospedagem neste momento, e já lá vão dois meses sem qualquer problema com os meus site. Vale ainda referir que o administrador (que eu conheço "pessoalmente", isto é, pela internet) é uma pessoa que (aparenta) ser muito simpática e cumpridora.
  • g.ro.lt e n.irc.su - estes dois sites (sim, aquilo são endereços!) são os meus novos projectos online. O g.ro.lt é um serviço de encurtamento de URLs (como o bit.ly), hospedagem de imagens (como o tinypic) e hospedagem de texto e fragmentos de código fonte (como o Pastebin). O n.irc.su é uma rede social, sem fins lucrativos e totalmente posta de pé com software de código aberto - desde os servidores, que são Linux, até ao front-end, que é powered by Elgg. Convém ainda referir que estou urgentemente à procura de utilizadores(as) para o n.irc.su, para ver se as coisas "aquecem" um pouco. É que, de momento, eu apenas tenho 12 utilizadores inscritos, e nenhum deles é activo, isto é, nunca iniciam sessão lá.
Todos estes sites fazem, ou fizeram, parte do Goona Project, embora os dois mais recentes (g.ro.lt e n.irc.su) não o assumam no nome. Ah, e estes novos domínios são obtidos no FreeDNS que, se procurarmos bem, oferece subdomínios bastante curtos e fora do comum - o ideal para um encurtador de endereços.

2. Windows 7
Já foi há tanto tempo que eu postei neste blogue que, sinceramente, já não me lembro se nessa altura já tinha o 7 instalado. Pois é parece que me livrei da besta do Windows Vista... ofereceram-me um windows 7 no Natal, e claro que era de instalar.
Obviamente, continua a ser Windows; continua a ser o monopólio da Micro$oft; continua a não ser open source. Mas sim, está mais rápido, e palavra seja dita que em 7 meses de Windows 7 ainda não vi um ecrã azul que fosse (no Windows Vista, era cerca de um - ou mais - por semana).

Parece que o Windows 7 conferiu um dom especial ao meu PC, que é o de correr o Goona Browser sem problemas - coisa que, eu tenho a certeza, apenas mais dois PCs no mundo conseguem fazer: o de um Luís na Argentina, e o de um Shouvik na Índia. Isto porque esses dois utilizadores (muito simpáticos) foram dos poucos que enviaram um feedback - e foi porque eu o pedi, senão não tinham dito nada. Felizmente, foi um feedback positivo, as coisas poderiam ser piores.

3. Ligação gratuita à Internet, com a ajuda do Ubuntu
Pois é, voltei à carga com a ligação wifi gratuita da junta de freguesia - que fica a maside um quilómetro de minha casa. Não me perguntem como é que eu consigo ligar-me a uma rede wireless a partir de uma específica janela do primeiro andar de minha casa; o que eu sei é que a força do sinal varia entre 6 e 14%, e que a velocidade é de 2,5MBit/segundo. Segundo o Pingtest.net, a qualidade da "linha" varia ente A e B - tem dias...
O que eu sei é que já fiz muitos downloads à borla, e que todos os PCs de minha casa têm ligação à net grátis. Como? É aqui que entra a parte do Ubuntu, eu até fiz um esquema (no horrível Paint da Microsoft) para entenderem melhor:
O computador velho (1999) com Ubuntu instalado tem um IP fixo na rede wireless/ethernet cá de casa (à qual está ligado por cabo), e reencaminha os pacotes que vêm no wlan0 (antena Wireless) para o eth0 (a ligação por cabo à rede cá de casa), bem como os pacotes do eth0 para o wlan0, formando uma gateway. Para os outros computadores se ligarem, necessitam de estar configurados para utilizar um IP estático (e, de preferência, o DNS da Google), e utilizarem o IP estático do PC velho como gateway.
O PC velho tem o Ubuntu instalado, está preparado para iniciar sessão automaticamente, e tem os scripts de boot configurados para correr os comandos de encaminhamento de pacotes no arranque - desta forma, é só ligar o PC na ficha, esperar alguns minutos, e finalemnte o PC já está a reencaminhar os pacotes. Tabmém configurei o crontab para correr o script de hora a hora, porque por vezes o Ubuntu como que se "esquece" de encaminhar os pacotes, e é necessário correr os comandos outra vez. Desta forma, o crontab taz isso sozinho.

Funciona tudo às mil maravilhas. Ou, pelo menos, às 999 maravilhas, porque por vezes há qualquer coisa que corre mal, e lá é preciso reiniciar qualquer coisa - quanto mais não seja para instalar updates no Ubuntu do PC velho, ou então para arrefecimento do router cá de casa. Pois é, é que o router é velhinho e sobreaquece, ficando meio passado (o Windows designa isto como "Acesso limitado à rede").

As a sidenote: I'm posting this on free internet :)

4. Estou de férias
Pois, elas já começaram no fim de Junho, mas como só agora é que estou a postar no blogue, só agora é que me dei conta disso... haha, not really.

5. É mais inglês que português
Há algum tempo atrás, após pensar um pouco, concluí que quando estou no computador escrevo mais em inglês que português. Que falta de patriotismo! Mas o que é facto é que, após um português ter sido considerado suspeito de terrorismo após ter aterrado de avião nos EUA, depois de (antes do voo) ter trocado algumas mensagens SMS com familiares portugueses, em português, num telemóvel de operadora portuguesa, com número português, em teritório nacional, com trocadilhos sobre Osama Bin Laden e Al-Qaeda, sinto-me um pouco envergonhado de ninguém perceber a nossa língua, e de as nossas palavras serem ameaçadoras o suficiente para sermos considerados suspeitos de terrorismo. Lá nos EUA, lhes pareceu que aquela língua esquisita era árabe, ou coisa parecida. Eles por lá, sinceramente. Hei, se não sabe de que é que estou a falar, só pode andar fora do mundo, uma vez que isto apareceu num dos vários programas informativos da televisão portuguesa (leia-se: telejornais).

Ficamos a saber, que eles por lá nos EUA acham-se tão bons que também fiscalizam as operadoras de comunicações móveis de outros países, incluindo Portugal (leia-se: ficamos a saber que os gajos convencidos dos EUA também andam a ver a malta aqui da Vodafone, TMN, Optimus, etc.).

Bem, por agora é tudo. Talvez poste outro post hoje, talvez não. Depende... do que eu quiser. Então até à próxima, e vamos a ver quando é que eu aqui volto. E não se esqueçam, criem uma conta no http://n.irc.su - aquilo está tudo em inglês mas dentro da vossa conta (depois de criarem uma) podem pôr tudo em português.