sábado, 11 de dezembro de 2010

Aplicação nextCloud para Chrome

Não sei se já falei aqui do nextCloud, a minha segunda tentativa em criar um serviço de desktop na nuvem utilizando o eyeOS. Se ainda não falei, é ir a http://nextcloud.cz.cc para ficar a saber tudo.
Já agora, vale dizer que esta minha segunda tentativa está a ser muito mais bem sucedida que a primeira - já vou com 65 utilizadores!

O nextCloud é muito útil para utilizadores do Chrome OS, pois fornece uma interface de desktop clássico em qualquer browser. Sendo assim, seria óptimo para utilizadores do Chrome OS que sintam a falta de um desktop "normal".

Pois bem, assim que foi publicada a Chrome Web Store, para Chrome OS e Google Chrome 7, a qual permite instalar aplicações e extensões no Chrome (e no OS), eu pensei em criar uma aplicação para facilitar o acesso dos utilizadores à sua conta nextCloud. Eu até já tinha tudo pronto, desde a package em si, até aos pequenos detalhes como ícones e capturas de ecrã...

...só que, como a Google é uma empresa tão pobrezinha que está quase na falência, decidiu impôr uma taxa de $5.00 a quem quiser publicar aplicações na loja. Isto aplica-se a todo o tipo de programas, desde os open-source até aos pagos. A taxa só necessita de ser paga uma vez, para verificação do utilizador (dizem eles), depois disso cada utilizador pode publicar quantas aplicações quiser.
O resultado? Quem tem (algum, ainda que pouco) dinheiro e paciência para abrir uma conta no Google Checkout, tudo bem, pode publicar aplicações. Mas, e no caso de projectos livres ou sem fins lucrativos, feitos por individuais, onde é que estas pessoas vão buscar 5 dólares, caso não queiram pagar do bolso delas (o qué é perfeitamente aceitável no caso de projectos sem fins lucrativos)? Será que irão abrir uma conta de donativos só para isso?

A minha conclusão é muito triste, infelizmente: não me parece que iremos ver muitas apps opensource para Chrome enquato a taxa se mantiver como está, isto é, a ter de ser paga. Que introduzam taxas a quem quer ser um "utilizador acreditado/verificado", a quem quer publicar uma app paga, ou a quem quer publicitar a sua app nas páginas principais, eu penso ser perfeitamente razoável. Mas, pagar só para listar uma aplicação gratuita na Store, que irá funcionar num navegador gratuito e de código aberto, acho uma ideia muito estúpida. É que, quem sabe, poderíamos estar a falar dos sistemas fechados da Apple, mas não; o Google Chrome ainda é gratuito (ainda!).

Já agora, caso alguém queira instalar a aplicação em fase preliminar, que não passa de um link para uma página web, aqui fica o CRX:
http://g.ro.lt/files/nextCloud_app.crx
(tem de fazer download com um programa que não seja o Chrome e instalar utilizando o modo de desenvolvedor, caso contrário retorna um erro dizendo que o conteúdo tem ser apresentado lá à maneira dele)

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Chrome OS... e os devidos créditos?

Muito se está a falar hoje sobre o Chrome OS, outro (sim, outro, porque já existe o Android) sistema operativo da Google direccionado a netbooks, notebooks, laptops e (ninguém disse que não) até mesmo desktops - o Android continuará a ser usado em telemóveis e tablets. Pois bem, o Chrome OS está a ser oficialmente apresentado hoje pela Google - daí o motivo de tanto alarido nos sites de tecnologia por essa web afora.
Como foi dito na conferência, "Chrome OS é para dispositivos com teclado [físico]" - supõe-se que Android seja para dispositivos com ecrã(s) tácteis. Sim, sim, etc. etc. eu até apoio em parte isto do Chrome OS, especialmente quando já está a ser discutido o facto de, quando não há ligação, o sistema se tornar inútil - pelos vistos, algumas aplicações (sim, o Chrome OS tem uma App Store!) vão poder funcionar offline, incluindo o Google Docs, embora este último ainda esteja em fase de testes/discussão.

Como eu ia a dizer, "etc. etc., blá blá..." tudo isto é muito bonito e foi graças a quem?... a quem?
Aos senhores e senhoras que trabalham na Google, pois claro... e graças a mais quem?... mais quem?
Aaah... afinal havia mais gente! E mais: é que, para além do "projeto de código aberto Chromium" ainda temos "outros softwares de código abero"! E quantas centenas (senão milhares) de "anónimos", não remunerados, estão por trás deste trabalhinho todo, que depois permite à Google (e por vezes a outras empresas também) numas certas e determinadas conferências, fazer um brilharete "com estas maravilhas"!

É verdade que, no Chrome (não confundir com Chromium), nestas últimas versões grande parte das funcionalidades tem sido desenvolvida sob regime closed-source pela Google. Mas, recuemos às versões 1, 2, 3 do Chrome? Alguém se lembra? Nessa altura, o Chrome era muito pouco mais de um Chromium com licença da Google e nome diferente, "Google Chrome" por oposição a "Chromium"! Posto isto, é também verdade que a Google contribuiu bastante para o Chromium; mesmo assim, quem doou o seu tempo e trabalho para as causas de software livre que agora fazem parte aquilo que estamos habituados a ver e usar como "Google Chrome", deveria pelo menos ter uma menção mínima nestas apresentações da gigante (notem-se os Guês), não?

E eu estou 90% seguro que durante a apresentação do Chrome OS, nenhum dos senhores e senhoras que subiram (e ainda vão subir) ao palco disseram, nem dirão nada parecido com
"Google Chrome OS has been made possible thanks to the efforts of many people behind Chromium open source project as well as other free software projects. Thank you!"
E por hoje é tudo... será que terei tempo e disposição para experimentar o Chrome OS no meu desktop, agora que já é "oficial"?
Adeus e até à próxima!

PS: Pelo screenshot dá para ver que uso uma versão desactualizada do Google Chrome e pior do que isso, em Português do Brasil... ambos os factos têm explicação: o primeiro, deve-se à questão de o Google Chrome não estar disponível nos repositórios do Ubuntu (apenas o Chromium está) e, por isso, não é abrangido pelas actualizações do gestor de actualizações; o segundo, é devido à minha falta de atenção ao transferir o Google Chrome do site da Google, é que naquele dia, não sei porquê, tinha sido redireccionado para a versão Brasileira do Google, e o resultado é ter transferido a versão pt-BR. Não faz muito mal, afinal o Google Chrome é tão simplista que não tem muitas strings visíveis, e é da maneira que me habituo ao novo (des)acordo ortográfico (ort- de "mandar às ortigas"!)

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Permissões de ficheiros AKA pirataria oficial

Estava eu muito descansado a ouvir a música "Rei do Roque" dos GNR (Grupo Novo Rock, claro - e não a outra interpretação) no YouTube, quando me lembrei de ir ao site oficial da banda para ouvir através do próprio player Adobe Flash que practicamente todas as bandas têm no seu site - e os GNR não são excepção...

Pois é, tenho que assumir que a minha intenção ao ouvir a música no YouTube era fazer download do vídeo da música (o que é muito fácil no Linux, aceda a /tmp depois de carregar um vídeo do YouTube, e é só copiar o ficheiro que começa chamado Flash-XXqualquercoisaYY) para depois converter para áudio apenas e colocar no meu iPod (com Rockbox instalado, claro)... uma forma mais leve de priataria. Mas, voltando à história do player oficial dos GNR no seu site...

O que eu pensei quando olhei para o player: "isto é um player qualquer normal, com sorte ainda acedo aos ficheiros MP3 que fazem isto tocar...". Cinco minutos depois, passadas algums vistorias a diferentes códigos fonte, eu tinha descoberto que o site dos GNR é feito à base de Wordpress e os seus plugins... e que vários ficheiros interessantes se acumulam localizados em:


Misturados com alguns ficheiros PHP, JavaScript e HTML lá estão, nas suas pastas, os ficheiros MP3 que fazem o player tocar. Melhor - quem fez o site esqueceu-se (ou não sabia) definir as permissões dos ficheiros de forma a que eles só pudessem ser acedidos através do próprio player... pior ainda, não desabilitaram a funçao de listagem de ficheiros do servidor... resultado? Músicas de borla sem pagar direitos de autor, nem utilizar Torrent, P2P (eMule, etc.) nem ter que descarregar vídeos do YouTube...

Agora a questão impõe-se... uma vez que os ficheiros estão acessíveis a qualquer pessoa que saiba o endereço dos mesmos, sem ter havido, propriamente, qualquer tipo de hacking ou partilha de ficheiros com direitos reservados (lembrem-se, os ficheiros estão no site oficial!), poderá ser considerada ilegal a descarga dos respectivos ficheiros (que é o que acontece sempre, mesmo utilizando o player em Flash) e posterior armazenamento num suporte adequado (trocando para miúdos, disco rígido, pen-drive, CD, etc.) (que acaba também por ser o que acontece, ainda que os ficheiros sejam guardados apenas como temporários)?

O que eu sei é que a tal música que eu queria adquirir já está guardada - mas para efeitos oficiais, apenas por 24 horas, para não violar qualquer lei de direitos de autor...

Alguém sabe quem é o webmaster do tal site? Porque estamos perante um grave problema de permissões... ou será que o servidor é Windows? Parece que não... e corre Apache com PHP 5.2, SSL powered by OpenSSL:
Apache/2.2.14 (Unix) mod_ssl/2.2.14 OpenSSL/0.9.8e-fips-rhel5 mod_auth_passthrough/2.1 mod_bwlimited/1.4 FrontPage/5.0.2.2635 PHP/5.2.12 Server at www.osgnr.com Port 80

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

as mihas considerções sobre... Facebook

Já não publico nada no blogue há algum tempo e, aproveitando a ocasião de, nem sei bem porquê, iniciar sessão no Facebook (sim porque eu tenho a conta no Facebook apenas e só para poder utilizar o Facebook Connect para iniciar sessão mais facilmente noutros sites). E, como o nome do meu perfil dava por "Gabriel Ma", decidi alterá-lo. Isto porque, o meu nome de utilizador começou por ser "Gbl Ma" para proteger a identidade, depois mudou para "Gabriel Ma", e como isto não tem jeito nenhum e praticamente toda a gente põe o seu nome verdadeiro completo no seu perfil (algo de que eu discordo plenamente), decidi pôr também (só para não ser gozado pelos meus "amigos").

Hoje em dia, fala-se tanto da insegurança na Web, dos problemas que advêm de expôr dados pessoais, de não colocar fotos pessoais, etc. etc., no entanto a maior rede social do planeta com mais de 500 milhões de utilizadores não parece estar muito preocupada com o assunto. Pelo contrário, ainda incentiva os utilizadores a partilharem informação verdadeira sobre eles próprios - até aqui tudo bem. Mas, ao alterar o nome do meu perfil, eis que me deparo com algumas instruções, no mínimo, anti-ética de segurança e privacidade na Web.
Ora aqui vai, algumas capturas da interface onde podemos alterar o nome do perfil (por ordem de abertura):

E agora, aquela que considero mostrar melhor o que digo quando falo em "informações completas":
"Incluir todos os nomes próprios e sobrenomes(...)"????? Mas o que é isto? Eu coloco no perfil o nome que eu quiser; o perfil do Facebook não é nenhum documento oficial que tenha de incluir o meu nome completo! Só para completar a história, depois de clicar em "Confirmar Alteração", o Facebook diz-me que o pedido de alteração de nome foi enviado, o que significa que os meus dados irão ser validados - muito provavelmente para confirmar que eu incluí lá todos os meus nomes (e já agora, o dos meus amigos, família e vizinhos!).

Não é só no nome que o Facebook é intrusivo e pede demasiada informação para, depois, a colocar no perfil à vista de todos. Muitos outros tipos de informação são requisitados, como idade, sexo, Mesmo que, nas definições de privacidade, escolha ocultar tais dados, é do conhecimento de quem ler a política de privacidade, que o Facebook cede os dados (mesmo os privados) do perfil as empresas que o peçam (que o paguem, melhor dizendo). só que, felizmente, essas informações são tornadas "não identificativas" para que não possam ser associadas ao "proprietário" do perfil.

Com tanta informação, incluindo fotos, vídeos, dados de aplicações e jogos, etc. é naturar que qualquer pessoa que se interesse minimamente por saber sobre a vida dos outros consiga saber números de telefone, endereços e-mail, gostos, conhecimentos, e por vezes moradas, rotinas e até mesmo nomes de familiares, amigos e outras pessoas relacionadas com o "proprietário" do perfil. Como é que todos os 500 milhões de utilizadores do Facebook ainda não foram alvo de crimes através da internet, eu não sei (e existem outras pessoas que também não sabem), mas a meu ver existem muitos mais casos de obtenção de informação pessoal e confidencial na internet (e principalmente através de redes sociais) do que aqueles que são contabilizados. Porquê? Porque é tão fácil obter essa informação que ninguém dá por nada.
Mas as redes sociais são todas ainda muito jovens, são ainda uma "modernice". Não é que eu seja retrógrado, nem é que seja contra as redes sociais (aliás, eu tenho a minha própria rede social), mas não estou de acordo com as informações que algumas redes sociais (por sinal, as mais populares) consideram ser boa ideia ter no perfil, nem de acordo com a maneira como lidam com elas.
Como eu ia a dizer, as redes sociais são ainda uma modernice e na minha opinião a maior parte das consequências desta enxurrada de informação pessoal disponível online ainda estão por vir.

Outro assunto também relacionado com redes sociais, e principalmente o Facebook, é a utopia que se está a criar e consiste em que "todas as pessoas do mundo têm Facebook, desde que nascem até que morrem". Embora isto seja cada vez mais verdade, não é obrigatório nem deve ser, e no entanto, muitos serviços (não só online e relacionados com quem utilize a internet, mas que também os utilizados nosso dia-a-dia) irão estar directamente relacionados com serviços e contas online. Contas essas que, neste momento, são geralmente as do Facebook, devido ao elevadíssimo número de utilizadores deste serviço.

Este último parágrafo vem ao encontro de uma frase ouvida numa reportagem da SIC (mais precisamente, uma "Grande reportagem SIC", emitida no mesmo dia do 18º aniversário do referido canal de televisão, salvo erro, dia 6 deste mês), sobre o futuro da televisão em que se dizia algo como: (isto é uma espécie de resumo que que eu vi, com algumas explicações minhas pelo meio)
No futuro, uma televisão irá detectar automaticamente o utilizador quando este inicia a sua utilização (provavelmente através de reconhecimento facial, mas isso agora não vem ao caso) e irá carregar os seus canais, vídeos, imgens, perfil e mural do Facebook (e eles falaram especificamente no Facebook), e as suas preferências e informações serão carregadas a partir do seu perfil (na referida rede social). Isto permite que se dirija a casa de uma outra pessoa qualquer, se sente em frente à televisão dessa pessoa, e o aparelho carregue o perfil, vídeos, notícias e canais como se estivesse em sua casa.
Uuuh, não posso esperar por esse futuro. Mas por enquanto, entretenho-me a pensar nas desvantagens e problemas que isso poderá criar. No dia seguinte, estava na escola a conversar com um amigo sobre essa mesma reportagem e exactamente "a parte do Facebook", quando o meu colega falou exactamente sobre a questão em que eu andava a pensar desde o serão anterior:
E se quem se sentar em frente à televisão não tiver conta no Facebook, nem deseje ter?
Pois é, o sistema tem de estar preparado para lidar com esses casos. Ou será que nesse futuro, todas as pessoas, até mesmo os meninos em África tenham, obrigatoriamente, de ter conta no Facebook? Algumas das soluções e consequências (umas mais sérias, outras mais a brincar) que eu e o meu colega pensamos foram:
  • Se o utilizador não tiver conta no Facebook, é-lhe criado automaticamente uma conta no referido serviço, até porque segundo a "utopia": "não tens conta no Facebook? És mesmo totó" (a mim disseram-me exactamente isto antes de ter uma conta, mas substituindo o "totó" por uma coisa bem pior e mal educada - a juventude hoje em dia... e os adultos daqui a 10 anos... - e não foi por isso que senti vontade de criar conta no Facebook)
  • Se o utilizador não tiver conta no Facebook... "Ocorreu um erro. Por favor contacte o suporte técnico para mais informações em como preparar a sua televisão para a primeira utilização"
  • Se houver um "apagão de internet" (sim, porque nesse "futuro" a internet irá ser tão importante quanto a electricidade), não há televisão para ninguém.
  • Se houver um problema na API do Facebook (como já ocorreu tantas vezes)... "Por favor aguarde até que o serviço seja reestabelecido"
  • Em caso de catástrofe natural... "O cabo de rede ou o cabo de internet que liga a sua casa à central mais próxima parece encontrar-se danificado. Por favor aguarde até obter mais informações..." :D
Enfim, por hoje é tudo. Já actualizei o meu nome no Facebook... perdão, enviei um pedido para actualizar. Ah, já agora fica aqui o link para a minha rede social em que não é obrigatório dizer tudo sobre a sua vida.
Adeus e até à próxima!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

As aulas vão começar em breve...

...e quem o diz sou eu, alguém que já tem marcado o dia de regresso para 13 de Setembro às 10 horas e 30 minutos (da manhã, claro). Tudo bem que é só a apresentação, mas na terça feira já vai ser "a sério"... ao mesmo tempo, questiono-me por que razão estou a colocar "a sério" entre aspas. Adiante.

Mas, sabem o que é que me aborrece mais nesta época do regresso às aulas? Não, não é o "ter que voltar à escola depois de 3 meses de trabalho". Não, também não é ter de ir de seca para o supermercado comprar material esolar. Não, também não é ter de ir comprar os livros.

Mas então, o que é?

É ter de, na pausa (muitas vezes superior ao permitido por lei, 15 minutos) para a publicidade dos quatro canais públicos portugueses, ouvir, anúncio sim, anúncio não, publicidade ao regresso às aulas nos supermercados do senhor Belmiro - ou, caso queiram chamar-lhe assim, supermercados da Sonae Distribuição, S.A., ou ainda, Modelo e Continente. É enervante, especialmente no que toca ao conteúdo dos anúncios.

...Conteúdo esse, que afirma (ou dá a entender) que todas a criancinhas inocentes estão ansiosas pelo regresso às aulas, que adoram sentir o cheiro dos "cadernos novinhos em folha", etc. e tal...
Algumas observações no que toca ao conteúdo dos anúncios:
  1. Na qualidade de estudante, eu sei perfeitamente que pelo início de Setembro, 90% dos alunos estão desejosos que a férias nunca acabem. Dos outros 10%, 1% são alunos tão aplicados que já sentem a falta de estudar, outros 1% são alunos que têm saudades dos colegas (como se, hoje em dia, os SMS, MMS, todo o tipo de comunicação instantânea online (incluindo as chamadas pelo Skype e pelo Ekiga e as tradicionais conversações pelos mais variados messengers), bem como a actividade em redes sociais (das quais podemos destacar o n.irc.su, o Facebook, o Twitter, o Hi5, e essas tretas do Sonico e etc.) não chegassem para manter o contacto. Onde é que nós íamos? Ah, pois, nas percentagens. ...e os restantes 8% são bestas octogonais que andam na escola para impedir que os outros 92% dos alunos aprendam, e que estão desertinhos para voltar à escola para fazer a vida de alunos, professores e encarregados de educação, negra.
  2. O "cheiro dos cadernos novinhos em folha" é associado, por 90% dos estudantes, a um armazém fechado onde os cadernos permanecem um ano inteiro à espera da terrível última semana de Agosto e primeiras de Setembro, em que todos eles são levados para casa de diversas famílias, para dentro das mais variadas mochilas, com diversas cores, cheiros e (até) sabores, onde depois irão começar uma jornada de 9 meses de viagens casa-escola.
  3. "Quem é que não estava desejoso de conhecer os novos colegas"? Pois, realmente isso deve ter sido há muito tempo, aquando da altura em que Portugal ainda tinha um vago sistema de ensino. Porque agora, aquilo que 40% dos alunos rezam é que não calhem pestes na turma deles. Mas, afinal o que é uma turma? Trata-se de um amontoado de 28 alunos que andam na escola. Mas o que é a escola? Avancemos senão não saímos daqui...
  4. "É a melhor altura da vida"? Só se for para aquela senhora que diz isso no anúncio. Deve ter tido aulas com os filhos do senhor presidente.
Outra coisa que é ainda mais enervante é a frequência com que os anúncios passam. Uma coisa era ter de ouvir e ver aquela aldrabice uma vez, outra coisa é ouvi-la anúncio sim, anúncio não.
Ora reparem num excerto de um bloco de publicidade, uma pausa para os comerciais, pela ordem de transmissão:
  • [...]
  • Anúncio do regresso às aulas do Continente (Sonae)
  • Anúncio do Meo Fibra (PT)
  • Anúncio do regresso às aulas do Modelo (Sonae)
  • Anúncio do Sapo (PT)
  • Anúncio a outro produto/firma qualquer, ou a um programa/evento televisivo do próprio canal
  • Anúncio do regresso às aulas do Continente (Sonae)
  • Anúncio do Meo Fibra (PT)
  • Anúncio do regresso às aulas do Modelo (Sonae)
  • Anúncio do Sapo (PT)
  • Anúncio a outro produto/firma qualquer, ou a um programa/evento televisivo do próprio canal
  • Anúncio do regresso às aulas do Modelo (Sonae)
  • Anúncio do Sapo (PT)
  • Anúncio do regresso às aulas do Continente (Sonae)
  • Anúncio do Meo Fibra (PT)
  • Anúncio a outro produto/firma qualquer, ou a um programa/evento televisivo do próprio canal
  • [...]
Conclusão: o espaço publicitário da televisão Portuguesa é liderado por quatro anúncios, de duas empresas: PT e Sonae. Eu nem consigo imaginar quanto é que estes dois gigantes pagaram para ter direito a tantos minutos de publicidade nos quatro canais.
Mas, não é só em relação ao regresso às aulas que a publicidade anda extremamente aborrecida nestes dias (sim, aborrecida, porque as meninas do Sapo já passaram tantas vezes que já não mete graça). É que, dos tais quatro anúncios a liderar, dois deles são da PT.
O mais interessante para além de serem da PT, é que anunciam dois produtos com nome diferente, pelo mesmo preço, cuja única diferença para além do nome é que um inclui televisão no pacote publicitado e outro não. O que é ainda mais estúpido, porque: pagar €19,99 para ter voz+net, ou pagar €19,99 para ter voz+net+tv, o que é que é melhor?
Mas o que eu acho pior de tudo, é que ambos os anúncios publicitam algo que está apenas ao alcance de, talvez, 20% da população portuguesa, uma vez que a fibra óptica ainda não está disponível na maioria dos território português. No entanto, ocupam muito mais do que 20% do espaço publicitário dos quatro canais públicos portugueses.

Enfim... como se não bastasse ter de pensar nisso às vezes, agora ainda tenho um anúncio de minuto a minuto a falar sobre "escola"!! Não é enervante, aborrecido, e de pôr os cabelos em pé, puxando-os?!?

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A importância do Software Livre e os seus avanços recentes

Este post não deixa de ser um mero link para outro post noutro blogue mais conhecido, mas achei o artigo tão interessante que não devia deixar de partilhar.
Vejam o artigo aqui:
http://g.ro.lt/c5 (megaf.info)

A parte da "receita dos bolos" foi provavelmente a melhor descrição para iniciantes do software livre que alguma vez já vi (e acreditem que já vi muitas explicações para a mesma coisa). Espero não me esquecer dela quando tiver que explicar o que é o software livre a alguém.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

StreetView proibido em Portugal

Agora perdem-se todas as esperanças de ver a minha rua digitalizada...
Parece que desfocar matrículas e rostos não é suficiente para a comissão de protecção de dados portguesa considerar que o sistema protege a privacidade das pessoas, já para não falar que quem quiser pode desfocar/apagar tudo o que é seu e não quer que seja visto no Google StreetView a pedido. Enfim...

terça-feira, 27 de julho de 2010

Novo Google Imagens

Embora a Google tenha lançado um novo Google Imagens (GI) há já alguns dias, só agora é que me apercebi disso - a verdade é que não costumo procurar muitas vezes por imagens, mas quando é necessário, claro que utilizo o GI.

Pois bem, há menos de meia hora atrás apercebi-me do quanto a nova interface de utilizador é, digamos, de má qualidade. É verdade que parece muito bonita à primeira vista, mas ao fim de procurar um pouco torna-se cansativo e difícil encontrar o que quer que seja. Isto porque:
  • As imagens já não estão alinhadas umas pelas outras, isto significa que já não há linhas e colunas mas sim um amontoado de imagens. Torna-se muito difícil procurar em linha recta, é necessário fazer ziguezague com os olhos.
  • Já não existem páginas, as imagens são mostrads todas na mesma página, e para navegar é preciso fazer scroll para cima e para baixo. Ora isto é terrível em ligações lentas à internet.
  • Já não se vêm os URLs nem as frases que acompanham as imagens: para os ver, é preciso passar com o rato por cima das imagens.
  • Quando se clica num resultado, em vez de um frame com a miniatura da imagem no topo e um link para ver a imagem em tamanho real, enquanto que a página era mostrada em baixo, agora a imagem em tamanho real é mostrada assim que clicamos num resultado e a página aparece em plano de fundo.
Poderão ser boas notícias para alguns, mas o facto é que eu não gosto. Felizmente, no fundo da página é possível voltar à versão 'básica' (por enquanto), mas quando se clica num resultado o que aparece já é a interface moderna. Bem, parece que vou ter de começar a utilizar o Yahoo! para procurar imagens.

Google, desta vez decepcionaste-me!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Queres comentar? Primeiro pagas!

Não se assustem já, isto não tem nada a ver com este blogue!

Pois bem, segundo este post no slashdot, um jornal (com edição online) de Massachusetts começou a obrigar os leitores que quiserem comentar nos artigos a fornecerem duas coisas: primeiro, uma taxa vitalícia de 99 cêntimos e segundo, o seu nome completo.

A intenção? Acabar com comentários anónimos, especialmente aqueles escritos por aquelas pessoas chatas (sim, "chatas" é o termo, essas pessoas, ou pelo menos os comentários delas, são mais do que aborrecidos) que acham que têm a obrigação de comentar em absolutamente tudo o que é publicado - quanto mais não seja, para dizer qualquer coisa do género "lol" ou "OMG".
Se nunca encontrou utilizadores desses, basta ir ao YouTube e clicar em qualquer daqueles vídeos na lista dos mais assistidos, que encontrará muitos "bons" exemplos.
Assim, com os dados da transferência bancária, eles podem identificar quem é quem, em vez de adivinhar quem está por detrás de nomes de utilizador como "fofinha78", "roscas000" ou "gentleman67" (sim, estes exemplos foram rascas).

Óptima/Ótima intenção... mas já não se pode dizer o mesmo da resolução encontrada:
  1. Quem é que, mesmo sendo válido para toda a vida, está disposto a pagar 99 cêntimos (ou, seja o que for) para publicar vários comentários (sim, porque só é preciso pagar a primeira vez que se comenta, como já disse a taxa é vitalícia)?
  2. ...e, mais do que isso, fazer uma transferência para conta/PayPal/Cartão de crédito X ou Y, para depois validar os dados, etc.... esperar todo esse tempo e ter todo esse trabalho para poder comentar, o que (no caso de leitores sazonais) poderá não ser mais do que um comentário?
  3. Poderiam ter arredondado o valor para 1 dólar certo, era muito mais fácil de fazer contas e de escrever.
  4. Não poderá isso significar que falar já não é gratuito? Afinal, trata-se de fornecer um serviço de opinião... apenas a quem paga. Mas, de qualquer forma, desde quando existe liberdade de expressão num site que não nos pertence?
  5. Não seria melhor implementar um sistema de comentários como o do slashdot, caso eles recebam realmente muitos comentários? (o slashdot, tanto quanto sei, tem um sistema de comentários com "automoderação", que é suficientemente eficaz para permitir comentários anónimos)
E por último, para quem vão esses 99 cêntimos? Seria simpático que, pelo menos uma parte, fosse doada à caridade.

Bem... eu só espero que não comecem a implementar esta ideia (de génio, devo referir com a minha ironia) em tudo quanto é site com muitos comentários. É que se esta moda do "comentário por moedinha", ou melhor, "comentário por PayPal" pega, vai tornar-se difícil encontrar comentários por essa web afora. Ao menos, comentar aqui no blogue ainda é grátis...

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Código aberto não implica que seja grátis!

Muitas pessoas gostam muito de software livre, ou de código aberto, opensource, o que que lhe quiserem chamar, porque pensam que

opensource = software grátis legalizado

Absoluta mentira.

Software livre (na palavra protuguesa, segundo as convenções portuguesas) realmente significa que o software tem de ser opensource e grátis ao mesmo tempo, mas já a palavra inglesa opensource significa, apenas, "de código aberto".

Ora, temos aqui o exemplo do SugarCRM 6, sobre o qual há um artigo no Slashdot (este: http://g.ro.lt/8a), que demonstra que o software é pago, mas opensource.

Embora a maioria do software opensource seja grátis, e as licenças opensource mais conhecidas impliquem que o software licenciado esteja disponível de forma gratuita (estou a pensar na GPL, na BSD, etc.), existem licenças opensource que apenas obrigam o software a ser de código aberto... depois de pago. É o caso do SugarCRM; depois de pagar, tem o direito de utilizar o programa, ver e editar o código fonte, mas antes de pagar, não.

Concluindo, a maioria do software opensource é gratuito, no entanto existem alguns programas (na sua maioria, mais voltados para empresas e organizações) que requerem (tal como os sharewares) que seja pago um montante para poderem ser utilizados (de forma legal). Por outras palavras, este grupo de "programas opensource pagos" ainda é uma minoria quando comparado com a grande comunidade de programas (e utilizadores) de "programas opensource gratuitos".

Espero que, com este post, não me venham dizer mais que "opensource é bom porque não é preciso pagar". E, se mesmo assim vierem, posso criar a essas pessoas um link encurtado no g.ro.lt a apontar para este post, para esclarecerem as suas dúvidas. É elementar, basta procurar e existem imensos exemplos de programas opensource, mas pagos.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Novidades

Sem falar sobre a frequência de actualização do blogue... seguem-se algumas novidades:

1. The Goona Project
Três terços cairam, um quarto ficou, e a restante parte (que deve ser alguma dízima infinita ao estilo do pi - 3,141592...) foi remodelada. O que, em termos práticos, significa que:
  • Goona Browser - ficou, mas o desenvolvimento do mesmo *encontrou alguns problemas técnicos* em relação à compatibilidade com outros computadores sem ser o meu... parece que este que eu tenho tem características únicas que o levam a correr o Goona Browser sem problemas, mas o mesmo já não acontece com outros computadores... enfim. Isto está tudo parado e eu estou muito desanimado com o Goona Browser, estou a pensar escrever tudo de raiz com os conhecimentos que entretanto já obtive... mas isso leva tempo e trabalho. Entretanto, a última versão do Goona Browser (0.6.0.1) já tem mais de 700 downloads em todo o mundo, e está a despertar um interesse crescente por parte de Americanos e Indianos (segundo o que me revelam as estatísticas do SourceForge).
  • gooh.tk, gooi.tk, goona.tk, goonawebtop.tk e goonapeople.tk - morreram, porque: a. os domínios .tk são uma fraude: quando um site começa a obter muitas visitas, eles retiram-te o domínio, e não é possível obtê-lo de volta, e b. as hospedagem gratuita em que eu estava oferecida, primeiro, pela SixServe (que entretanto se tornou inviável pois começou a colocar publicidade nos sites alojados), e mais tarde por um utilizador dessa mesma empresa de hospedagem gratuita, que tinha uma VPS (que é uma espécie de servidor dentro de máquina virtual) e me ofereceu hospedagem gratuita... (foi nessa altura que nasceu o gooh, gooi, goonapeople, e goonawebtop.tk) até que, um dia a VPS dele expirou, deixando-me, por assim dizer, com os sites "na rua".
  • Continue a ler para saber a continuação desta história dramática...
  • My-FreeHost - passado algum tempo (um mês, aproximadamente), encontrei uma outra companhia de hospedagem gratuita de sites que, até agora, se tem revelado bastante boa. Eles até oferecem VPSes gratuitas, depois de "postar" determinado número de posts nos forums deles - ou seja, o ideal para os meus site. Portanto passo a publicidade: My-FreeHost.net é o meu provedor de hospedagem neste momento, e já lá vão dois meses sem qualquer problema com os meus site. Vale ainda referir que o administrador (que eu conheço "pessoalmente", isto é, pela internet) é uma pessoa que (aparenta) ser muito simpática e cumpridora.
  • g.ro.lt e n.irc.su - estes dois sites (sim, aquilo são endereços!) são os meus novos projectos online. O g.ro.lt é um serviço de encurtamento de URLs (como o bit.ly), hospedagem de imagens (como o tinypic) e hospedagem de texto e fragmentos de código fonte (como o Pastebin). O n.irc.su é uma rede social, sem fins lucrativos e totalmente posta de pé com software de código aberto - desde os servidores, que são Linux, até ao front-end, que é powered by Elgg. Convém ainda referir que estou urgentemente à procura de utilizadores(as) para o n.irc.su, para ver se as coisas "aquecem" um pouco. É que, de momento, eu apenas tenho 12 utilizadores inscritos, e nenhum deles é activo, isto é, nunca iniciam sessão lá.
Todos estes sites fazem, ou fizeram, parte do Goona Project, embora os dois mais recentes (g.ro.lt e n.irc.su) não o assumam no nome. Ah, e estes novos domínios são obtidos no FreeDNS que, se procurarmos bem, oferece subdomínios bastante curtos e fora do comum - o ideal para um encurtador de endereços.

2. Windows 7
Já foi há tanto tempo que eu postei neste blogue que, sinceramente, já não me lembro se nessa altura já tinha o 7 instalado. Pois é parece que me livrei da besta do Windows Vista... ofereceram-me um windows 7 no Natal, e claro que era de instalar.
Obviamente, continua a ser Windows; continua a ser o monopólio da Micro$oft; continua a não ser open source. Mas sim, está mais rápido, e palavra seja dita que em 7 meses de Windows 7 ainda não vi um ecrã azul que fosse (no Windows Vista, era cerca de um - ou mais - por semana).

Parece que o Windows 7 conferiu um dom especial ao meu PC, que é o de correr o Goona Browser sem problemas - coisa que, eu tenho a certeza, apenas mais dois PCs no mundo conseguem fazer: o de um Luís na Argentina, e o de um Shouvik na Índia. Isto porque esses dois utilizadores (muito simpáticos) foram dos poucos que enviaram um feedback - e foi porque eu o pedi, senão não tinham dito nada. Felizmente, foi um feedback positivo, as coisas poderiam ser piores.

3. Ligação gratuita à Internet, com a ajuda do Ubuntu
Pois é, voltei à carga com a ligação wifi gratuita da junta de freguesia - que fica a maside um quilómetro de minha casa. Não me perguntem como é que eu consigo ligar-me a uma rede wireless a partir de uma específica janela do primeiro andar de minha casa; o que eu sei é que a força do sinal varia entre 6 e 14%, e que a velocidade é de 2,5MBit/segundo. Segundo o Pingtest.net, a qualidade da "linha" varia ente A e B - tem dias...
O que eu sei é que já fiz muitos downloads à borla, e que todos os PCs de minha casa têm ligação à net grátis. Como? É aqui que entra a parte do Ubuntu, eu até fiz um esquema (no horrível Paint da Microsoft) para entenderem melhor:
O computador velho (1999) com Ubuntu instalado tem um IP fixo na rede wireless/ethernet cá de casa (à qual está ligado por cabo), e reencaminha os pacotes que vêm no wlan0 (antena Wireless) para o eth0 (a ligação por cabo à rede cá de casa), bem como os pacotes do eth0 para o wlan0, formando uma gateway. Para os outros computadores se ligarem, necessitam de estar configurados para utilizar um IP estático (e, de preferência, o DNS da Google), e utilizarem o IP estático do PC velho como gateway.
O PC velho tem o Ubuntu instalado, está preparado para iniciar sessão automaticamente, e tem os scripts de boot configurados para correr os comandos de encaminhamento de pacotes no arranque - desta forma, é só ligar o PC na ficha, esperar alguns minutos, e finalemnte o PC já está a reencaminhar os pacotes. Tabmém configurei o crontab para correr o script de hora a hora, porque por vezes o Ubuntu como que se "esquece" de encaminhar os pacotes, e é necessário correr os comandos outra vez. Desta forma, o crontab taz isso sozinho.

Funciona tudo às mil maravilhas. Ou, pelo menos, às 999 maravilhas, porque por vezes há qualquer coisa que corre mal, e lá é preciso reiniciar qualquer coisa - quanto mais não seja para instalar updates no Ubuntu do PC velho, ou então para arrefecimento do router cá de casa. Pois é, é que o router é velhinho e sobreaquece, ficando meio passado (o Windows designa isto como "Acesso limitado à rede").

As a sidenote: I'm posting this on free internet :)

4. Estou de férias
Pois, elas já começaram no fim de Junho, mas como só agora é que estou a postar no blogue, só agora é que me dei conta disso... haha, not really.

5. É mais inglês que português
Há algum tempo atrás, após pensar um pouco, concluí que quando estou no computador escrevo mais em inglês que português. Que falta de patriotismo! Mas o que é facto é que, após um português ter sido considerado suspeito de terrorismo após ter aterrado de avião nos EUA, depois de (antes do voo) ter trocado algumas mensagens SMS com familiares portugueses, em português, num telemóvel de operadora portuguesa, com número português, em teritório nacional, com trocadilhos sobre Osama Bin Laden e Al-Qaeda, sinto-me um pouco envergonhado de ninguém perceber a nossa língua, e de as nossas palavras serem ameaçadoras o suficiente para sermos considerados suspeitos de terrorismo. Lá nos EUA, lhes pareceu que aquela língua esquisita era árabe, ou coisa parecida. Eles por lá, sinceramente. Hei, se não sabe de que é que estou a falar, só pode andar fora do mundo, uma vez que isto apareceu num dos vários programas informativos da televisão portuguesa (leia-se: telejornais).

Ficamos a saber, que eles por lá nos EUA acham-se tão bons que também fiscalizam as operadoras de comunicações móveis de outros países, incluindo Portugal (leia-se: ficamos a saber que os gajos convencidos dos EUA também andam a ver a malta aqui da Vodafone, TMN, Optimus, etc.).

Bem, por agora é tudo. Talvez poste outro post hoje, talvez não. Depende... do que eu quiser. Então até à próxima, e vamos a ver quando é que eu aqui volto. E não se esqueçam, criem uma conta no http://n.irc.su - aquilo está tudo em inglês mas dentro da vossa conta (depois de criarem uma) podem pôr tudo em português.

domingo, 11 de abril de 2010

The Goona Project - Uma realidade!

Porque é que eu não tenho actualizado o blogue (nem mesmo nas férias escolares)? Pois bem, tenho estado ocupado com outras coisas. Nomeadamente com o meu projecto sem fins lucrativos chamado Goona.

Para saber mais sobre o projecto, vá a http://goona.tk

De momento, este projecto é constituído por quatro sites, para além da página que referi acima. São eles:
  • Goona Browser - O navegador gratuito e de código aberto que utiliza ou o Gecko (motor do Firefox) ou o Webkit (motor do Chromium e do Safari), consoante os gostos do utilizador. De momento ainda só está disponível para Windows, estará disponível para linux quando o projecto Mono estiver suficientemente desenvolvido. O Goona Browser também irá ter um "Goona Browser OS" tal como o Google Chrome OS, mas isso será só daqui a alguns anos quando o projecto Cosmos estiver suficientemente desenvolvido.
  • Goona Webtop - O conceito de computação nas nuvens aplicado e acessível a todos. Trata-se de um sistema operativo nas nuvens, que oferece 100GB de espaço a cada utilizador e corre directamente do seu navegador ou qualquer dispositivo com acesso à Internet e um browser decente. Mais informações na página do projecto.
  • Goona People - Rede social, que foi criada por mim mais para efeitos de "research" do que para outra coisa. Ainda nem sequer está bem configurada, e não sei se alguma vez vai estar... é como este blogue...
  • Gooh.tk - Conhece o bit.ly? E o tinyurl.com? Bem, o gooh.tk, também conhecido por Goona Shorter, é o encurtador de endereços do projecto Goona. Com esta ferramenta, pode tornar um URL longo do género "https://chrome.google.com/extensions/detail/gighmmpiobklfepjocnamgkkbiglidom" numa coisa parecida com "http://gooh.tk/w". Muito útil no twitter ou em sítios onde queremos indicar um grande URL mas não podemos gastar muito espaço, ou queremos que tenha uma boa apresentação. O gooh.tk ainda oferece suporte a estatísticas sobre os accessos ao seu link "encurtado", bastando para isso adicionar "+" ao fim do endereço; por exemplo "http://gooh.tk/w+". Aproveite o gooh.tk enquanto os endereços forem pequenos, depois de muitos endereços encurtados, os endereços gerados ficarão não com uma letra ou duas para além do "http://gooh.tk/", mas sim com várias, do género "http://gooh.tk/oi2ro1".
Claro que todos estes sites dão trabalho, desde a configuração e instalação dos scripts até à criação das páginas principais (especialmente se estas forem em duas línguas, português e inglês), e por fim a manutenção. É por isso que tenho andado um pouco ocupado com todos estes sites, e até me tenho esquecido de actualizar o blogue. Já não programo o Goona Browser há algumas semanas, e é por isso que de momento ele é o projecto menos activo de todos os projectos Goona.

E então e o Goona Web? O Goona Web foi um projecto Goona bastante parvo, tanto que hoje até tenho vergonha de admitir que ele foi um projecto Goona. Isto porque o desactivei/matei/coloquei offline/desliguei, como clarifico em inglês no antigo site do Goona Web: http://naosei.byethost8.com. Decidi "mandá-lo abaixo" porque, acreditem ou não, o site (mesmo estando desactualizado e sem conteúdo nenhum de interesse), aparece à frente dos outros sites Goona quando procuramos no Google por "goona". Ora, aquilo estava a dar uma má ideia do Projecto Goona e o pior de tudo é que tina um PageRank mais alto que os outros sites Goona, Por isso tornei-o numa espécie de índice para os outros sites. O Goona Web foi um projecto entre "amigos" lá da escola, o resultado estava-se mesmo a ver, ou melhor, já eu o via antes de ter criado o site. De qualquer forma sempre deu para eu aprender umas coisitas sobre WordPress.

Para finalizar este post, gostaria ainda de "iluminar" um outro blogue que encontrei há alguns dias enquando navegava pelo SlashDot, e cujo endereço é http://jorl17.blogspot.com/. Tem lá algumas opiniões sobre OpenSource e o Linux muito interessantes, recomendo lerem este post: http://gooh.tk/x.

E por hoje é tudo, espero que tenham gostado. Podem começar a fazer apostas em relação à data em que volto a actualizar o blogue...

AdBlock Plus - Agora também para Google Chrome!

Com o lançamento da sua versão 4, o Google Chrome ganhou suporte a extensões/plugins. Pois bem, já se lembraram de portar o AdBlock Plus! para o Google Chrome!

Nunca mais veja publicidade enquanto navega com o Google Chrome / Chromium!

Para instalar vá a http://gooh.tk/w

Boa viagem... sem publicidade!

PS: Já nem vale a pena falar da falta de actualização do blogue, isso é uma coisa óbvia...