quarta-feira, 14 de julho de 2010

Código aberto não implica que seja grátis!

Muitas pessoas gostam muito de software livre, ou de código aberto, opensource, o que que lhe quiserem chamar, porque pensam que

opensource = software grátis legalizado

Absoluta mentira.

Software livre (na palavra protuguesa, segundo as convenções portuguesas) realmente significa que o software tem de ser opensource e grátis ao mesmo tempo, mas já a palavra inglesa opensource significa, apenas, "de código aberto".

Ora, temos aqui o exemplo do SugarCRM 6, sobre o qual há um artigo no Slashdot (este: http://g.ro.lt/8a), que demonstra que o software é pago, mas opensource.

Embora a maioria do software opensource seja grátis, e as licenças opensource mais conhecidas impliquem que o software licenciado esteja disponível de forma gratuita (estou a pensar na GPL, na BSD, etc.), existem licenças opensource que apenas obrigam o software a ser de código aberto... depois de pago. É o caso do SugarCRM; depois de pagar, tem o direito de utilizar o programa, ver e editar o código fonte, mas antes de pagar, não.

Concluindo, a maioria do software opensource é gratuito, no entanto existem alguns programas (na sua maioria, mais voltados para empresas e organizações) que requerem (tal como os sharewares) que seja pago um montante para poderem ser utilizados (de forma legal). Por outras palavras, este grupo de "programas opensource pagos" ainda é uma minoria quando comparado com a grande comunidade de programas (e utilizadores) de "programas opensource gratuitos".

Espero que, com este post, não me venham dizer mais que "opensource é bom porque não é preciso pagar". E, se mesmo assim vierem, posso criar a essas pessoas um link encurtado no g.ro.lt a apontar para este post, para esclarecerem as suas dúvidas. É elementar, basta procurar e existem imensos exemplos de programas opensource, mas pagos.

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